Tricolores no Alvinegro


Por Bruno Kaehler

17/01/2017 às 18h19- Atualizada 18/01/2017 às 08h28

Xerém, Europa e Juiz de Fora, palco da primeira oportunidade entre equipes profissionais brasileiras. Este é o convergente histórico do novo trio de jovens do Tupi, apresentado oficialmente na tarde desta terça-feira (17), no Espaço do Torcedor, localizado na sede social carijó. Matheus Pato, Bonilha e Thiago André chegaram do Fluminense apostando no entrosamento da base e em curtas experiências na Eslováquia e Finlândia para o sucesso na equipe de Santa Terezinha, com vínculos que vão até o final da Série C do Campeonato Brasileiro.

Matheus Antônio Souza Santos, 21 anos, diz ter características de camisa 9, atuando entre os zagueiros adversários. À imprensa, o atleta que já balançou as redes no último sábado (14), no jogo-treino contra o Núcleo Esportivo, relembrou já ter atuado até na Liga dos Campeões de base.

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“Atuei pela base do Benfica aos 19 anos. Tive uma oportunidade boa lá, joguei Champions League e fiquei muito feliz. Na Eslováquia foi por um projeto do Fluminense, em que estava machucado, mas foi ótimo. Era diferente do futebol profissional, só que foi uma experiência boa, com nova cultura. Agora preciso mostrar tudo o que tenho no Tupi”, contou o jovem.

Thiago André, Matheus Pato e Bonilha terão primeiras oportunidades no futebol profissional brasileiro (Foto: Olavo Prazeres)
Thiago André, Matheus Pato e Bonilha terão primeiras oportunidades no futebol profissional brasileiro (Foto: Olavo Prazeres)

Outro atacante, Thiago Saturnino André, 20, atua mais pelas pontas. O jovem, que se caracterizou como atleta de força e velocidade, destacou o processo de maturidade com o trabalho no continente europeu, visando um Estadual com partidas similares ao que realizou fora do país.

“Fiquei três meses na Eslováquia, em um time profissional que era filial do Fluminense. Foi uma experiência muito boa, aprendi bastante com jogadores rodados que estavam lá. Acabou que me machuquei, mas consegui dar a volta por cima e trouxe muitas coisas para cá. Aprendi, por exemplo, a jogar mais solto, porque na Europa é um campeonato muito mais pegado, o que creio que deve ser aqui também.”

Entrosamento afiado

Já Wallace Bonilha Félix, 20, até começou sua carreira na base tricolor como atacante. Com o tempo, contudo, foi recuado até a efetivação como segundo volante. Quebrando o protocolo, o diretor executivo de futebol do Tupi, Fabinho, pediu que Matheus Pato entregasse a camisa alvinegra ao seu companheiro de quarto no Fluminense. A relação de amizade foi elogiada pelo volante.

“Já joguei diversas vezes com o Matheus Pato e o Thiago André também. Então, nosso entrosamento é o melhor possível dentro e fora de campo. Isso facilita bastante porque quando você chega já tem a companhia deles, o que auxilia na comunicação do grupo. É muito importante”, avaliou.

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