Tupi vence Sport na final da Copa 60+ de Fut7


Por Gabriel Ferreira Borges, estagiário sob a supervisão da editora Juliana Netto

14/06/2018 às 21h19

Jogadores do Tupi comemoram a conquista da primeira edição da Copa 60+ de Fut7 (Foto: Divulgação)

“Vários jogadores que foram craques das equipes de Juiz de Fora estavam assistindo. O povo demonstrou mais uma vez que gosta de um futebol bem jogado. O povo pôde relembrar de vários ex-jogadores que atuaram pelas equipes locais”, comenta Júlio Maravilha, ex-beque de Tupynambás e Tupi, sobre a final da Copa 60+ de Fut7. Trajado em alvinegro, Júlio sagrou-se campeão do torneio, após vitória por 2 a 1 sobre o Sport Club na AABB, na quarta-feira (13). “Nós fizemos dois gols no início, logo no primeiro tempo. Procuramos e soubemos administrar o resultado. Eu acho que foi uma excelente partida.”

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Manoel e Márcio Carrapato marcaram os tentos do Carijó, enquanto Betinho Inhan descontou para o alviverde. “Foi um gol muito bonito até, modéstia à parte, né? Mas não adiantou”, analisou Betinho, ex-defensor de Tupynambás, Sport e Tupi. “Nós sabíamos que ia ser um jogo difícil e que quem errasse mais perderia. Os dois gols que nós tomamos do Tupi foram falhas nossas grotescas”, completa o jogador. Título à parte, Júlio Maravilha, assim como Manoel, Betinho Inhan e Márcio Carrapato encenaram, aos 60 anos, um novo episódio da rivalidade futebolística juiz-forana na primeira edição da categoria recém-criada pelos organizadores. “Os jogadores voltam a ter o carinho do público e o público o carinho dos jogadores que eles tanto admiraram. É algo mais importante ainda. De repente, isso beneficia até as equipes profissionais do Tupi e do Sport”, diz Maravilha.

Ao passo que Tupi e Tupynambás voltarão a enfrentar-se em uma competição na próxima temporada, pelo Campeonato Mineiro, o Sport Club luta para retornar aos certames profissionais, uma vez que ainda mantém as suas categorias de base. “A grande jogada foi nós voltarmos a usar a camisa. E com uma rivalidade sadia. Foi muito interessante isso. A festa foi muito bonita, inclusive com o hino nacional e o hino da cidade, o que fez com que o jogo se tornasse uma partida eletrizante como foi. Nós representamos dignamente a camisa verde e branca”, comenta Betinho. Apesar do vice-campeonato, o Sport permaneceu invicto até o jogo final com a defesa menos vazada e teve o artilheiro da competição, Geraldo da Silva Rezende, com quatro gols. Horas após o esporte local perder o ex-meiocampista Zé Carlos, expoente do Sport no início da década de 1960, símbolos juiz-foranos, durante 40 minutos, também levaram o público a reavivar as memórias das arquibancadas de 1970.

 

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