Ricardo Soranço conquista três medalhas no BH Winter International Open

Lutador desponta como um dos promissores juiz-foranos na arte marcial com e sem kimono


Por Bruno Kaehler

12/07/2017 às 16h33- Atualizada 12/07/2017 às 19h09

Juiz-forano teve saldo de cinco vitórias em sete lutas e subiu ao pódio três vezes em competição internacional em Belo Horizonte. (Foto: Arquivo Pessoal)

Ricardo Soranço é um daqueles personagens que comprovam a importância da disciplina nos treinamentos para a conquista de evolução técnica, física e os consequentes resultados em competições. Aos 25 anos e há sete no jiu-jitsu, o economista juiz-forano acumula títulos na arte marcial com e sem kimono, na modalidade chamada no meio pela expressão inglesa No-Gi. Exemplo recente é a sua participação no Belo Horizonte Winter International Open, competição organizada pela Federação Internacional de Jiu-jitsu Brasileiro (IBJJF) no último fim de semana, na capital mineira, em que foi ao pódio nas três disputas em que se comprometeu a atuar.

Entre os lutadores de faixa marrom, o local da academia Pro Figth foi campeão adulto nos pesos médios (até 79,5kg) sem kimono, terceiro colocado adulto nos pesos leves (até 76kg) e, por fim, vice no absoluto, divisão de lutas onde os melhores das categorias se enfrentam, geralmente dominada pelos mais pesados, também na modalidade No-Gi. “Tive cinco vitórias em sete lutas, ao todo. Estava bem focado para esse campeonato porque tenho priorizado os torneios dessa federação, a principal. Não disputo tantas competições, mas possuo um reconhecimento maior nas que luto”, conta Ricardo.

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Seu início nas artes marciais, como em muitos casos, foi despretensioso. “Comecei por gostar de esportes. Fui pegando gosto e depois de dois, três anos, comecei a querer participar de competições. Foquei nesse lado e tentei evoluir no esporte. Teve uma época que fiz judô, e tudo me levava a evoluir no jiu-jitsu. Comecei nos campeonatos no jiu-jitsu mais fáceis e, a partir de 2014, lutei campeonatos maiores. Ano passado ganhei 14 ou 15 medalhas, fui terceiro no Sul-Americano de kimono entre os leves, tive o vice-campeonato brasileiro sem kimono, na mesma categoria”, relembra Ricardo.

Atleta capta recursos para o Vitória International Open

As seletas participações de Ricardo têm outro motivo. Nos torneios que disputa, o atleta encara alguns dos principais adversários de nível mundial. Seu próximo desafio deve ser o Vitória International Open, na capital do Espírito Santo, nos dias 5 e 6 de agosto. A inscrição ainda depende de captação de recursos, com despesas programadas pelo atleta no valor mínimo de R$ 600.

Para isso, sua rotina de atividades segue intensa e ele sonha, também, com atuações em campeonato mundial. “Treino todos os dias duas vezes jiu-jitsu e uma vez a preparação física voltada para a arte marcial. Acordo às 6h, treino jiu-jitsu, faço musculação, trabalho, depois de 21h às 22h tenho outro treino de jiu-jitsu. O Open de Vitória será no mesmo estilo do de BH, e ainda quero participar de um Mundial”, relata.

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