Éder faz mistério e ‘torcedor’ Bruno Paiva é apresentado
“Não defini os 11 que vão começar jogando.” O técnico do Tupi, Éder Bastos, utilizou esta frase ao menos em três respostas na última entrevista coletiva antes de sua equipe viajar para Teófilo Otoni, onde irá encarar o América, às 10h deste domingo (5), pela segunda rodada do Campeonato Mineiro. De acordo com a semana de atividades em Santa Terezinha, Éder possui no mínimo três dúvidas para o confronto.
A primeira é na meta. O jovem Paulo Henrique vem treinando com o time titular, enquanto Gideão faz trabalho separadamente, melhorando a parte física por ainda estar acima do peso. “Os quatro goleiros estão à disposição. Têm qualidade e devemos ser pacientes com algumas situações. Já conversamos internamente, mas o mais importante é que todos estejam preparados quando forem chamados para nos ajudar”, relatou Éder.
Na linha defensiva, outra incógnita. O zagueiro Euller vem treinando como titular da lateral direita, que também pode ser ocupada pelo criticado Yago, pelo reserva Lucas ou até mesmo por Kadu Fernandes, outro defensor que já realizou a função. “O Euller é uma opção, um jogador que ocupa bem aquele espaço, está bem fisicamente e passa a ser uma possibilidade para o jogo contra o América-TO”, afirmou o técnico, confirmando nova pendência.
Por fim, o volante Emerson deve ser sacado, com o companheiro de posição, Bonilha, ou o meia Ruan Teles como favoritos à vaga. No coletivo dessa quinta-feira, Bonilha treinou em tempo integral entre os titulares. “É um jogador que vem treinando bem e de repente vai ser o momento de ter uma oportunidade. Tem qualidade técnica, precisa ajustar algumas questões de posicionamento, mas já treinou com qualidade e, se eu optar por ele, estará preparado. Se trabalhar sempre em dois toques na bola, tenho certeza que fará uma boa partida, porque vem me agradando nos treinamentos”, indicou o comandante.
Logo, o Tupi provável tem Gideão (Paulo Henrique); Euller, Elivelton, Edmário e Bruno Santos; Marcel e Bonilha; Juninho, Flávio Caça-Rato e Carlos Júnior; Matheus Pato.
Carijó de coração
Não é exagero dizer que Bruno Paiva é Tupi desde pequeno. O meia revelado pelo clube, com primeira passagem finalizada em 2012, retornou nesta semana para Santa Terezinha, onde já treina com o elenco e, em meio à preparação física, lembrou-se dos tempos de torcedor ao ser apresentado após o treino dessa quinta. “Acompanhei meu pai, meu tio Ronaldo jogou aqui também, era ponta-esquerda, então sempre seguimos o Tupi. Podem ter certeza de que, além de motivação profissional, há uma pessoal em jogar aqui.”
Bruno, 26 anos, integrou o elenco campeão brasileiro da Série D em 2011. Após isso, passou por Cabofriense (RJ), Grêmio Barueri (SP), Rio Branco (ES), Linense (SP) e nos últimos seis meses teve experiência internacional em Montenegro. Como novo objetivo no retorno ao Galo, traçou a permanência na elite estadual e, depois, classificação para a Série B 2018. Assim como o volante Leandro Ferreira, também recém-contratado, o meia ainda não tem condições físicas de estrear no domingo.
