Venda de chocolate movimenta comércio


Por Guilherme Arêas

26/03/2016 às 16h08- Atualizada 26/03/2016 às 16h12

Lojas tiveram que organizar fila do lado de fora para controlar a entrada (Foto: Marcelo Ribeiro/26-03-16)
Lojas tiveram que organizar fila do lado de fora para controlar a entrada (Foto: Marcelo Ribeiro/26-03-16)

Os juiz-foranos foram às compras no Sábado de Aleluia para garantir o chocolate do Domingo de Páscoa. As lojas do Centro da cidade ficaram lotadas. Algumas até tiveram que organizar fila do lado de fora para controlar a entrada. Mas não foram apenas os estabelecimentos do setor especializado em chocolates que registraram aumento nas vendas. Um outro segmento, o supermercadista, também faturou mais, embalado pela demanda por produtos pascoais.

Segundo o gerente de Marketing do Bahamas, Nelson Júnior, só nesses dias que antecederam a Páscoa, a estimativa é que as vendas cheguem a 70% dos estoques. Em comparação a 2015, as compras de ovos na rede cresceu 20%. Já as barras de chocolate venderam 25% mais e, com relação às vendas de caixa de bombons, o crescimento atingiu 38%. Serão mais de 400 mil unidades vendidas só nos supermercados Bahamas. A procura é tanta que, na Páscoa do ano passado, o produto chegou a faltar. O que não deve se repetir em 2016. “A gente se preparou melhor agora, comprando com bastante antecedência. Começamos o estoque em outubro”, garantiu Nelson.

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Priscila Leopoldo garantiu a Páscoa da família (Foto: Marcelo Ribeiro/26-03-16)
Priscila Leopoldo garantiu a Páscoa da família (Foto: Marcelo Ribeiro/26-03-16)

“Bombom agrada todas as faixas etárias. Além disso, há o custo e benefício. Hoje em dias os ovos estão muito caros”, observou a agente penitenciária Priscila Leopoldo, 33 anos, após pegar oito caixa de bombons. O aposentado Antônio José de Almeida, 65, também optou pelo produto para agradar os parentes. “A família é grande e todos gostam”, resumiu.

O consumidor que deixou para comprar chocolate no Domingo de Páscoa ainda pode encontrar o produto, mas corre o risco de não achar o “modelo” que procura. “A gente não garante a variedade, o sortimento. Teremos ovos, mas não com tantas opções”, advertiu Nelson Júnior.

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