JF cria 188 vagas formais em agosto


Por Tribuna

12/09/2014 às 06h00- Atualizada 12/09/2014 às 09h36

Juiz de Fora deu um pequeno suspiro em relação à criação de empregos no mês de agosto, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com crescimento de 0,13%, o equivalente a 188 postos de trabalho, a cidade ainda está longe de sanar o saldo negativo obtido no acumulado do ano: são 310 vagas a menos entre janeiro e agosto de 2014. Em igual período em 2013, o resultado foi positivo em 1.726 vagas. Os dados juiz-foranos são superiores aos do estado, que registrou queda de 0,22% no mês, mas inferiores ao nacional. A geração de postos de trabalhos no Brasil cresceu 0,25% em agosto.

Os resultados apresentados em agosto deste ano foram melhores que os do mesmo mês em 2013, quando a cidade perdeu 140 postos de trabalho. No comparativo com o mês anterior – julho – , a situação apresentou leve melhora, passando da queda de 53 empregos para o acréscimo de 188. No acumulado, houve redução dos números, mas Juiz de Fora ainda registra resultados negativos – passando de 499 até julho para 310 vagas ao fim do mês passado. Nos últimos 12 meses, a cidade perdeu 195 vagas.

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Quase todas as oportunidades abertas em agosto são relativas ao setor de serviços, que criou 172 postos com carteira assinada. Comércio, com 37 vagas, e indústria de transformação, com 24, também obtiveram saldo positivo. O setor de construção civil apresentou queda, com mais demissões do que admissões. Foram 52 vagas a menos na área durante todo o mês. Mesmo com saldos positivos em agosto, o setor de serviços e comércio ainda são os detentores dos piores resultados no acumulado de 2014. São, respectivamente, menos 367 e menos 725 postos de trabalho.

Para o presidente do Sindicomércio de Juiz de Fora, Emerson Beloti, os resultados sinalizam que os empresários só devem realizar as contratações temporárias para atender à demanda de fim de ano em outubro, e não em setembro, como vinha acontecendo desde 2011. “A confiança depositada no segundo semestre para recuperar as vendas não atingiu as metas traçadas pelos comerciantes. O primeiro semestre para o comércio foi muito difícil, o que não é exclusividade apenas de Juiz de Fora. Acreditamos que as melhorias devam acontecer neste final de ano, muito em função do 13º salário, quando as pessoas tendem a consumir mais”, diz Beloti, que responde também pelo setor de serviços.

Brasil

O resultado de agosto no país foi considerado pelo Ministério do Trabalho e Emprego o melhor em relação aos últimos três meses do ano. Foram criados 101.425 postos formais de trabalho, resultado de um total de 1.748.818 admissões ante às 1.647.393 demissões registradas no mês, o que representa crescimento de 0,25%.

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