Bancários cruzam os braços contra reforma da Previdência


Por Gracielle Nocelli

09/03/2017 às 11h56

Os bancários da Zona da Mata e Sul de Minas irão aderir ao Dia Nacional da Paralisação contra a Reforma da Previdência, na próxima quarta-feira (15). Os trabalhadores irão cruzar os braços na data em protesto à medida do Governo federal de igualar a idade mínima de 65 anos entre homens e mulheres para a aposentadoria e a exigência de 49 anos de contribuição ininterrupta. As agências de bancos privados e públicos não irão funcionar na data. Em Juiz de Fora, a mobilização deve atingir mais de 40 estabelecimentos e cerca de 700 trabalhadores.

O presidente do Sindicato dos Bancários da Zona da Mata e Sul de Minas, Watoíra Antônio de Oliveira, explica que a paralisação pretende mostrar que os trabalhadores não concordam com a proposta do Governo Temer e, também, chamar a atenção da população para se informar sobre o assunto. “Estamos indignados, pois é uma covardia com o trabalhador. Mas ainda há muitas pessoas que não sabem como serão afetadas pela reforma. O sindicato tem realizado palestras e debates abertos ao público para levar informações sobre a medida. A ideia da paralisação nacional é chamar a atenção para o fato e deixar claro que não concordamos.”

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Nesta quinta-feira (9), o sindicato organizou palestra gratuita sobre o tema, proferida pela presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Minas Gerais, Beatriz Cerqueira. No dia 22, está agendada outra palestra, que será ministrada pela advogada Paula Assumpção e a assistente social Ana Paula Souza com o tema “Os impactos da reforma da Previdência para as mulheres”. O evento será realizado na sede do sindicato (Rua Batista de Oliveira 745, Centro), e terá entrada franca.

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