‘Jurassic World: Domínio’: Dinossauros na terra, no mar e no ar

Sexto filme da franquia chega aos cinemas e mostra os répteis pré-históricos estão espalhados pelo mundo


Por Júlio Black

03/06/2022 às 14h11

Sexto filme da franquia vai unir os protagonistas das trilogias; o que não muda é o desejo que alguns dinos têm de comer gente (Foto: Reprodução)

Em seu lançamento, em 1993, “Jurassic Park” teve um efeito visual perante o público que, possivelmente, foi superado apenas pelo revolucionário 3D de “Avatar” (2009). A adaptação do livro homônimo de Michael Crichton levou para a tela grande gigantes dinossauros que, graças ao CGI, impressionavam pelo realismo, somado ao uso certeiro de animatrônicos. Para tornar a produção um dos clássicos do cinema, o longa ainda tinha a direção de ninguém menos que Steven Spielberg, ótimo roteiro e elenco perfeito, principalmente no trio formado por Sam Neill, Laura Dern e Jeff Goldblum.

O sucesso estrondoso rendeu duas continuações menos inspiradas e, anos depois, uma nova trilogia, que se encerra  com “Jurassic World: Domínio”, sexto filme da franquia, que luta para tentar conquistar o público num momento em que o realismo do CGI está presente em praticamente qualquer produção, o fato de ver dinossauros no cinema perdeu seu impacto e também porque os dois longas anteriores dessa trilogia – principalmente o “copia e cola” de “Jurassic World” (2015) – têm seus problemas, sejam eles de roteiro, elenco ou a sensação de mais do mesmo, o que pode desanimar parte do público a gastar seus desvalorizados reais em um ingresso.

PUBLICIDADE

O sexto longa da franquia volta a ter direção de Colin Trevorrow, que comandou as filmagens do filme lançado há sete anos. Presentes nas produções de 2015 e 2017, Chris Pratt e Bryce Dallas Howard também marcam presença, assim como Isabella Sermon, que estava em “Reino ameaçado”. Mas certamente a notícia mais comemorada pelos fãs é o retorno do trio Neill-Dern-Goldblum, ligando as duas trilogias e dando a “Jurassic World: Domínio” um gosto de despedida.

Planeta Dinossauro

A história do longa se passa quatro anos após os eventos de “Jurassic World: Reino ameaçado”, quando uma erupção vulcânica destruiu a Ilha Nublar e os dinossauros se espalharam pelo mundo. Se alguns dos répteis pré-históricos levam suas vidinhas em paz e não incomodam os humanos, outros obviamente são uma ameaça, e os governos de diversos países tentam encontrar uma forma de evitar o caos planetário.

Quem se oferece para ajudar a evitar uma catástrofe é o bilionário Lewis Dodgson (Campbell Scott), dono de uma empresa de tecnologia que criou um santuário para os animais e onde desenvolve pesquisas com os dinossauros a fim de descobrir avanços na área da medicina. Porém, uma praga de insetos gigantes e modificados geneticamente se alastra pelos Estados Unidos e deixa em alerta a paleobotânica Ellie Sattler (Dern), que busca a ajuda do paleontólogo Alan Grant (Neill) para tentar descobrir se a empresa de Dodgson tem algum envolvimento com a praga. A investigação da dupla acaba por esbarrar no doutor Ian Malcolm (Goldblum), que vai ajudar Sattler e Grant a resolver o mistério.

Ao mesmo tempo, o casal protagonista da nova trilogia, Claire Dearing (Howard) e Owen Grady (Pratt), assumiu o papel de “pais adotivos” de Maisie Lockwood (Sermon), que seria o elemento que falta para entender um avanço científico considerado sem precedentes. Por isso, ela é sequestrada pelo mesmo grupo que estava atrás da filhote da velociraptor Blue, e Claire e Owen terão a ajuda de Kayla Watts (DeWanda Wise) para encontrar a garota e a dinossauro. Por caminhos totalmente diferentes, toda essa turma vai se encontrar, pois os dois mistérios estão interligados.

O conteúdo continua após o anúncio

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.