Projeto leva música de estudantes para a calçada

Alunos da Escola Propagadora da Música tocam na Rua São Mateus neste sábado


Por Matheus Policarpo

01/09/2017 às 13h53

Foto: Janine Ambrósio
Por Matheus Policarpo, estudante colaborador sob a supervisão de Wendell Guiducci

Os alunos da Escola Propagadora da Música em Juiz de Fora levam seus instrumentos para a calçada da Rua São Mateus com Coronel Pacheco, no Bairro São Mateus, neste sábado (2), para mais uma edição do “Arte na calçada”. De 9h a 12h, cerca de 20 estudantes apresentam o que aprenderam dentro das salas de aula para pedestres, motoristas e comerciantes que estarão circulando pela região. “Às vezes os alunos ficam só nos quartos, muitos não saem dali. A ideia é transformar a rua em um palco, transeuntes em espectadores e alunos em artistas para mostrar seus talentos”, explica Felipe Vargas, professor e um dos idealizadores do projeto.

Na estreia, em julho deste ano, o evento proporcionou a experiência de música ao vivo para pessoas que estavam em suas casas e que saíram para acompanhar a performance dos adolescentes. Felipe conta que, na primeira apresentação do grupo, as pessoas que passavam pela via interagiram e apoiaram, entre elas um cadeirante que saiu de sua residência, próxima à escola, para assistir à performance dos adolescentes. “Esperamos atingir a sociedade dessa forma, talvez conjectural e circunstancial, o sujeito que passa e a gente dá uma música. É sobre presentear o público e a comunidade com a música.” Criado por Felipe Vargas, a iniciativa conta com o apoio de Marília Ramos, Leonardo Simas e Janine Ambrósio, todos ligados à escola.

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Apresentando-se pela primeira vez em uma calçada, Carol Waltemberg, 14 anos, toca violão, piano e canta. Segundo a estudante, seu grupo tocará diversos gêneros, entre eles a MPB. “É a primeira vez que me apresento na calçada, mas achei inovadora a proposta. Quero transmitir alegria e entusiasmo, pois a música, como toda arte, deve estar presente no cotidiano das pessoas”, conta Carol.

Além de proporcionar a experiência de tocar em um evento gratuito para o público, os estudantes também têm a oportunidade de interagir com outros artistas que podem participar do projeto. Segundo Felipe, na primeira edição do “Arte na calçada”, um flautista da cidade viu a divulgação na internet e apareceu para se integrar. Para aqueles que desejam se apresentar junto com os alunos, há instrumentos disponíveis.

 

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