Prefeitura de Juiz de Fora inicia soltura de mosquitos modificados

Insetos serão liberados nos bairros Santa Luzia, Monte Castelo e Vila Olavo Costa


Por Tribuna

29/11/2017 às 19h53

Ainda não há informações sobre a quantidade de mosquitos liberados em cada local. Foto: Divulgação/Oxitec Brasil

Os mosquitos geneticamente modificados do projeto Aedes do Bem serão soltos na cidade a partir desta quinta-feira (30). A Prefeitura e a empresa responsável pelo projeto, Oxitec do Brasil, vão dar início à soltura dos mosquitos durante a manhã desta quinta, na praça de Santa Luzia, Zona Sul. O bairro é um dos três contemplados pelo Aedes do Bem, juntamente com os bairros Monte Castelo, na Zona Norte, e Vila Olavo Costa, na Zona Sudeste.

Ainda não há informações sobre a quantidade de mosquitos liberados em cada local. De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde, os bairros foram selecionados de acordo com o Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti (Liraa), que detectou altos resultados nas três regiões, e a quantidade de insetos liberados nos locais pode variar. Os bairros continuarão sendo monitorados após a soltura dos mosquitos.

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A expectativa é que o aumento do número de “mosquitos do bem” seja verificado cerca de um mês após o início desta fase do projeto, por meio das ovitrampas, armadilhas que ‘prendem’ os ovos do Aedes e que possibilitarão o reconhecimento dos ovos e larvas gerados por fêmeas selvagens e machos transgênicos, oriundos do projeto. Os resultados desejados pelo projeto devem ser alcançados entre quatro a seis meses, segundo a Prefeitura.

Aedes do Bem
O Aedes do Bem foi implantado em Juiz de Fora em julho deste ano, após assinatura de contrato entre a Prefeitura e a Oxitec. Desde então foram realizadas ações de conscientização nos bairros onde os mosquitos serão liberados, com o objetivo de explicar o funcionamento do projeto.

O projeto funciona por meio da soltura de Aedes machos geneticamente modificados, que cruzam com as fêmeas encontradas no meio ambiente gerando descendentes que vivem menos e não transmitem dengue, zika e chikungunya. Desta forma, a população de mosquitos selvagens é reduzida, diminuindo o risco de transmissão de doenças.

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