Carro fica pendurado em garagem de prédio


Por Tribuna

29/06/2016 às 11h36- Atualizada 29/06/2016 às 19h31

Atualizada às 19h32

Uma cena inusitada chamou a atenção na manhã desta quarta-feira (29) no Edifício Solar do Progresso, na Avenida Barão do Rio Branco, Centro de Juiz de Fora. Parte de um carro Toyota Ethios ficou pendurada na lateral do prédio, apresentando risco de queda num pátio interno. Segundo testemunhas, o veículo estaria parado e teria sido atingido por outro dentro da garagem. Ninguém ficou ferido, mas a preocupação era que o automóvel suspenso caísse sobre a cabine onde funciona o caixa de um estacionamento vizinho.

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Conforme informações do Corpo de Bombeiros, o Toyota chegou a danificar uma grade lateral, ficando com uma parte suspensa do lado de fora do edifício. Duas viaturas dos bombeiros foram ao local, onde constataram que não havia feridos. Os militares realizaram a estabilização do carro e isolaram a área. O automóvel foi retirado por volta das 13h.

A situação assustou as pessoas que moram e trabalham na região. Morador de um prédio vizinho, o publicitário Sérgio Bara relatou que ouviu um barulho muito alto e foi verificar o que era. “Levei um susto quando vi o veículo pendurado. Conversei com as pessoas no local, inclusive com a motorista que guarda o carro nesta garagem e que bateu no Toyota. Ela estava bem assustada e explicou que quando foi arrancar, o veículo não parou, o que só aconteceu quando ela puxou o freio de mão e já tinha atingido o Toyota.”

Os trabalhadores do estacionamento ao lado do prédio tiveram medo que o Toyota suspenso caísse sobre a cabine onde uma funcionária e três clientes estavam. “Ouvimos um estrondo e, de repente, vimos o carro atravessando a garagem. Começamos a gritar para que as pessoas saíssem da cabine. A impressão é que, por um pouco mais, o carro cairia exatamente em cima de onde funciona nosso caixa”, disse o funcionário Rodrigo Gonçalves.

A funcionária que estava na cabine no momento, Hérica Cristina, diz que demorou a assimilar a situação. “Eu estava no caixa e saí correndo mesmo sem entender o motivo porque as pessoas gritavam. Quando vi do que se tratava, levei um grande susto. O dia de trabalho não foi normal. Parte do estacionamento ficou algumas horas interditada, e todos nós ficamos assustados. Trabalho aqui há 16 anos e nunca tinha visto algo parecido.”
Os trabalhadores do Edifício Solar do Progresso informaram que a rotina se manteve normal após a retirada do veículo.

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