Antônio Almas descarta decretar situação de emergência por causa das chuvas

Prefeito diz que, neste momento, é necessário um grande empenho de todos “em busca de obter alguma verba”


Por Kathlenn Batista

26/12/2018 às 16h02

Em entrevista à Rádio CBN, na manhã desta quarta-feira (26), o prefeito Antônio Almas (PSDB) destacou o trabalho da força-tarefa realizado na cidade, na tentativa de minimizar os danos provocados pelo temporal. “Hoje há mais de 200 servidores da Prefeitura empenhados no rescaldo. Estamos fazendo tudo o que podemos para resolver o mais rápido essa situação e contamos com o apoio da população”, frisou.

O prefeito admitiu ainda que a crise financeira agrava esse cenário. “É triste quando a gente tem que repetir a mesma resposta, que a situação financeira da Prefeitura é muito grave em função de tudo aquilo que nós sabemos. Mas todo esforço na obtenção de financiamentos e de realocar recursos para solução daquilo que é mais imediato será feito pela Prefeitura.”

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Almas descartou, por enquanto, a possibilidade do município decretar situação de emergência. “Do ponto de vista de recursos, decretar estado de emergência não ajuda muito. O que a gente precisa agora é de um grande empenho de todos nós em busca de obter alguma verba, tanto estadual, quanto federal. E, fora isso, é economia interna. É pegarmos o pouco que temos e aplicar onde é mais necessário neste momento”, salientou.
Sobre a necessidade de obras para evitar alagamentos em pontos da cidade considerados estratégicos, como Avenida dos Andradas e Mergulhão, Almas reiterou a importância do auxílio da União. “Essas questões envolvem uma solução maior. Infelizmente, para a gente realizar essas obras, precisamos de verbas do Governo Federal, principalmente. Já há algum tempo, a gente vem buscando esses recursos junto ao Ministério das Cidades, mas não há fontes de financiamento, não só para as obras do Centro, mas também em vários bairros.”

Durante entrevista à CBN, o prefeito ainda falou sobre as redes de captação de água. “Há um grande crescimento populacional e, com isso, a demanda nas nossas redes é maior. Em Juiz de Fora, há ainda uma característica que são as redes mistas, que tanto servem para o escoamento do esgoto, como também de águas pluviais e isso causa uma dificuldade maior. Precisamos conseguir que o Governo Federal abra fontes de financiamento para que a gente possa executar essas obras.”

Almas se mostrou, ainda, preocupado com o lixo nas ruas, situação que foi tema de reportagem da Tribuna de Minas no começo do mês. “Se a gente olhar para o Paraibuna hoje, iremos ver uma grande quantidade de lixo nas margens do rio. Isso significa que, uma coisa tão simples, que é dar destino adequado ao lixo, não está sendo feito. Entre tantas ações que precisamos tomar, essa é uma iniciativa que cabe a cada um de nós, cidadão de Juiz de Fora”, sentenciou.

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Tópicos: chuva

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