Arquiteta cria projeto para ajudar pessoas em vulnerabilidade social

Estudantes de arquitetura, engenharia e voluntários vão colaborar na reforma de residências


Por Caroline Delgado

24/08/2017 às 17h19- Atualizada 25/08/2017 às 07h55

Ana Paula e a primeira família beneficiada do projeto (Foto: Arquivo Pessoal)
Por Caroline Delgado, estudante colaboradora sob supervisão do editor Wendell Guiducci

Realizar sonhos, ajudar o próximo e transformar a vida de algumas famílias. Foi com esse intuito que o projeto Atos Colaborativos surgiu há seis meses. A iniciativa social colaborativa, todavia, também é voltada a oferecer acesso à orientação técnica nas áreas de arquitetura e construção civil, mas com um alcance muito maior do que o aprendizado e o trabalho.

Aliando capacitação de mão de obra e melhorias habitacionais , os inscritos – inicialmente estudantes de arquitetura e engenharia – aprendem na prática e, ao mesmo tempo, ajudam famílias que vivenciam algum tipo de vulnerabilidade social, transformando casas em verdadeiros lares.

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A arquiteta Ana Paula Luz foi a criadora da iniciativa. “O projeto foi uma idealização minha, sou arquiteta e fiz gestão urbana. Muitas famílias que apresentam algum tipo de vulnerabilidade social, quando realizam alguma reforma, não contratam pessoas especializadas, por falta de acesso e recursos.”, ressalta.

Antes da criação do projeto, Ana Paula e os colaboradores fizeram uma pesquisa sobre o ramo de arquitetura urbana. Conversaram com o poder público de Juiz de Fora, pesquisadores, professores da área, estudantes e com várias famílias. Segundo ela, já foi realizada uma série de levantamentos. “A gente acompanha essas famílias há meses.”

Para participar do projeto, as pessoas devem se inscrever pelo site bit.ly/oficinaatos até esta sexta-feira (25). Segundo Ana Paula, muitas pessoas que não são da área de arquitetura e engenharia ficaram interessadas no projeto. “A gente começou a focar principalmente nesse público, mas muita gente que não é da área começou a procurar a gente, então a gente estendeu o projeto para essas pessoas.”

Mais de cem pessoas já se inscreveram para participar da oficina e levar esperança e conforto para essas famílias. “Isso prova pra gente que estamos no caminho certo. Com essas cem pessoas ajudando, vamos conseguir realizar várias oficinas e concluir o primeiro projeto”, conclui a arquiteta, esperançosa com o acolhimento de todos.

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