Policial é atacado por pit bull em operação contra o tráfico

Cão pertenceria a casal preso em flagrante e seria utilizado para intimidar pessoas


Por Sandra Zanella

22/12/2017 às 13h27

Um investigador de 26 anos foi atacado por um cão da raça pit bull durante operação da Delegacia Especializada Antidrogas, na quinta-feira (21), no Bairro Milho Branco, na Zona Norte de Juiz de Fora. Segundo a Polícia Civil, o animal pertenceria a um casal preso em flagrante por tráfico e seria utilizado para intimidar usuários de entorpecentes, além de atrapalhar ações policiais. O integrante da equipe foi ferido com uma mordida na perna esquerda e medicado no HPS. Após tomar as vacinas recomendadas, ele foi liberado.

O homem, 23, e a mulher, 29, alvos da investida, foram flagrados com cinco tabletes de maconha, crack e balança de precisão. Um jovem, 22, também foi detido por resistência. Os envolvidos foram levados para a 1ª Delegacia Regional, em Santa Terezinha.

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Ainda conforme a Polícia Civil, as investigações em torno da dupla duraram três meses, “inclusive filmando o vergonhoso comércio de drogas perpetrado pelo casal”. O homem já havia sido preso em junho pela mesma equipe, mas teria voltado a traficar logo depois de ser colocado em liberdade.

‘Christmas heroes’

A ação desta quinta encerrou a operação Christmas Heroes, iniciada no dia 14. Neste período, a especializada chefiada pelo delegado Rogério Woyame desencadeou seis trabalhos que resultaram em diversas apreensões de drogas. Ao todo, 12 pessoas foram conduzidas à delegacia. Só na quarta-feira, mais de 10kg de entorpecentes e material para refino e embalagem foram apreendidos em um apartamento no Bairro São Geraldo, na Zona Sul.

O morador, 32, preso em flagrante, teria saído do Ceresp há cerca de quatro meses após ser detido por tráfico, mas teria voltado a comprar, preparar e revender entorpecentes, evitando intermediários. No imóvel da Rua Clóvis Seroa da Motta foram apreendidos mais de 8kg de maconha, 1kg de pasta base e 2kg de cocaína pronta, além de produtos para “batizar” a droga e cerca de dez mil pinos plásticos usados para armazenar 1g de cocaína cada.

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