Morre idosa atropelada na calçada de rua no Dom Bosco

Veículo conduzido por um médico ainda destruiu a parede de uma casa; vítima de 74 anos varria o passeio quando foi atingida


Por Tribuna

19/05/2018 às 12h00- Atualizada 19/05/2018 às 17h39

Carro conduzido por médico de 28 anos quebrou parede e pilar frontal do imóvel (Fotos: Leonardo Costa)

Uma idosa de 74 anos morreu após ser atingida por um veículo, por volta das 6h40 deste sábado, na altura do número 19 da Rua Vicente Beghelli, no Bairro Dom Bosco, Zona Sul de Juiz de Fora. Segundo informações da assessoria da Polícia Militar, o condutor do carro, um médico de 28 anos, perdeu o controle da direção quando descia a via, sentido Centro. O veículo subiu na calçada, atropelou Maria Aparecida Thomé e ainda atingiu um imóvel. O motorista, de acordo com a PM, prestou os primeiros atendimentos à vítima. Em seguida, foi preso em flagrante e encaminhado à delegacia.

Bastante conhecida no bairro, a idosa tinha por hábito levantar ainda de madrugada, caminhar na UFJF e, em seguida, por volta das 6h, iniciava a varrição das calçadas próximas de sua casa. Os relatos dos vizinhos, muito consternados com o acidente, dão conta de que a mulher, uma aposentada do Demlurb, zelava pela calçada justamente quando foi atropelada. Moradora de uma rua próxima ao acidente, a idosa também se popularizou ao alugar vagas de garagem no terreno de casa para funcionários de um hospital da região.

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Socorrida pelo Samu, a mulher foi encaminhada ao Hospital de Pronto-Socorro (HPS) com lesões graves. Conforme a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde, Maria Aparecida não resistiu aos ferimentos e morreu.

Técnicos da Defesa Civil compareceram ao local e informaram que não há risco estrutural no imóvel

Casa é atingida

O impacto da batida fez a parede e um pilar frontais se romperem, deixando à mostra a casa que, atualmente, estava desocupada. Segundo a assessoria de comunicação da Defesa Civil, que esteve no local, não há riscos estruturais, já que a edificação apresentava outras sustentações, que não foram abaladas. Ainda de acordo com o órgão municipal, o proprietário do imóvel, um pedreiro, com o auxílio de seu vizinho engenheiro, comprometeram-se a reconstruir as partes danificadas. A Defesa Civil orientou a fazer o escoramento para que o prédio seja consolidado.

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