Mesmo com avanço, rodoviários paralisam serviços


Por Bárbara Riolino

18/05/2015 às 11h56- Atualizada 18/05/2015 às 15h08

 

Atualizada às 15h08

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As negociações entre o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo (Sinttro/JF) e a Astransp apresentaram avanços nesta segunda-feira (18) em relação à ultima reunião, ocorrida na semana passada. Conforme a direção do Sinttro, a Astransp apresentou proposta de  reajuste de 7,74% tanto para os vencimentos, quanto para o tíquete alimentação. O presidente da entidade, Adilson Rezende, informou que a proposta será discutida com a categoria na próxima sexta-feira (22) e que, até o final das negociações, o serviço não será suspenso.

Apesar da afirmação de Adilson, motoristas e trocadores fizeram manifestação na manhã desta segunda-feira (18), realizando paralisações em vários pontos da cidade. Os veículos ficaram estacionados na Rio Branco, na altura do Mergulhão, causando reflexos da Garganta do Dilermando até o Alto dos Passos. Usuários do transporte coletivo foram obrigados a descer dos carros e seguir viagem a pé. No início da tarde, os veículos voltaram a circular e o trânsito começa a voltar ao normal.

Adilson afirma que este movimento não tem ligação com sindicato, e que ele estaria sendo liderado por um grupo de oposição a atual gestão da entidade. O sindicato e a Astransp voltam a se reunir na próxima segunda (25).

Em nota, a Astransp informou que vai identificar os profissionais que provocaram a paralisação dos coletivos durante a rodada de negociações. “A Astransp pretende entrar na Justiça com ação de perdas e danos, acionando-os como pessoa física, uma vez que trata-se de manifestação ilegal e sem o respaldo dos representantes oficiais da categoria”. Em relação à negociação, a associação informou que ofereceu 0,5% de ganho real – além dos 7,13% que recompõem as perdas do período -, visando fechar o acordo salarial deste ano de forma a evitar transtornos à população.

Já a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra), por meio de sua assessoria, afirmou que não foi informada previamente de qualquer manifestação dos rodoviários. Por isso, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a meta é autuar todos os carros que impedissem a circulação na via.

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