MG-353 deve ser liberada somente nesta quarta-feira

Caminhão-tanque tombou no final da tarde desta segunda (16) no km 69 e pegou fogo


Por Vívia Lima

17/04/2018 às 20h39- Atualizada 18/04/2018 às 08h23

Empresa responsável pela limpeza da pista afirmou não ter sido suficiente uma única lavagem para a remoção do óleo (Foto: Leonardo Costa)

A MG-353 segue totalmente interditada mais de 24 horas após o tombamento e a explosão de um caminhão-tanque, com placa de Ubá, que transportava diesel S-10 e gasolina. Desde às 17h30 de segunda-feira (16), quando ocorreu o acidente, equipes trabalham para liberação do trecho. De acordo com informações repassadas pela Polícia Militar Rodoviária (PMR), a empresa responsável pela limpeza da pista afirmou não ter sido suficiente uma única lavagem para a remoção do óleo, sendo, portanto, necessária mais uma etapa. Será feita uma análise no asfalto e, só depois, a liberação deverá ser autorizada pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER). Os trabalhos serão retomados na manhã desta quarta, como afirmou o tenente Júlio Almeida, comandante do pelotão da PMR.

O comandante ainda informou que a carreta foi retirada do trecho ainda na tarde desta terça-feira (17), por volta das 17h.

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O acidente ocorreu próximo ao posto policial na saída do Bairro Grama, região Nordeste de Juiz de Fora. O condutor do veículo, Neymar Condé da Cruz, de 29 anos, teve o corpo totalmente carbonizado. Ele foi localizado encarcerado junto à cabine do veículo. Inicialmente, a informação repassada pelo Corpo de Bombeiros era de que o caminhão-tanque estava carregado com ácido crotônico. A PMR, no entanto, confirmou que a nota fiscal da carga apontava que o veículo transportava combustível.

Apesar da interdição do trânsito nos dois sentidos, não houve congestionamento. Motoristas foram orientados a utilizar como rota alternativa a AMG 3085, que interliga a MG-353 à BR-040, novo acesso para o Aeroporto Regional da Zona da Mata. As chamas foram controladas ainda na noite de segunda, e, posteriormente, iniciados os trabalhos de rescaldo para evitar novas explosões. Segundo o Corpo de Bombeiros, foram utilizados aproximadamente 12 mil litros de água.

A perícia da Polícia Civil esteve no local para realizar os trabalhos e liberou o corpo da vítima para o IML de Juiz de Fora. Técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável também compareceram ao local.

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