PM lança “Rede de Escolas Protegidas” na Zona Nordeste


Por Tribuna

16/12/2015 às 16h01

Treze escolas da rede pública da Zona Nordeste de Juiz de Fora e outras duas dos municípios de Chácara e Coronel Pacheco estão ligadas agora na “Rede de Escolas Protegidas”. A iniciativa inédita, inspirada na “Rede de Vizinhos Protegidos”, foi lançada na manhã desta quarta-feira (17) pela 31ª Companhia da PM, na sede do Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest-Senat), na Avenida Juiz de Fora.

De acordo com o comandante da 31ª Cia, capitão Arcioli Lazzarini, o projeto já mostrou resultados nos três primeiros meses da fase de implantação, período em que diretores de 12 colégios já estavam “interligados” com o comando da companhia, por meio do aplicativo Whats App. “Nesse tempo, tivemos apenas quatro ocorrências em escolas da nossa área. Antes, o atendimento era quase que diário”, comemorou. Segundo ele, os registros foram referentes a um vandalismo e a três brigas. Para dar ainda mais agilidade aos casos, uma patrulha escolar atua de forma específica no programa, evitando a necessidade do acionamento via 190.

PUBLICIDADE

O capitão Lazzarini destacou que a “Rede de Escolas Protegidas” é voltada para a segurança dos profissionais de educação, uma vez que os estudantes já contam com programas, como o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas) e o JCC (Jovens Construindo a Cidadania). “Os profissionais estavam sendo alvo de ameaças. Pensei sobre a situação e lancei o projeto.”

Para o comandante, a redução das ocorrências se deve, possivelmente, à divulgação da iniciativa nos colégios. “Os professores e alunos ficaram sabendo da existência deste canal, e também estamos envolvendo mais os pais na resolução dos problemas. Já sentimos um impacto positivo e estamos agindo mais preventivamente”, finalizou.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.