Polícia Civil abre inquérito para apurar causas de acidente na BR-265


Por Guilherme Arêas

16/05/2017 às 17h53- Atualizada 16/05/2017 às 17h58

A Delegacia de Trânsito da Polícia Civil de Barbacena divulgou nesta terça-feira (16) que irá apurar as causas do acidente na BR-265, que deixou três mortos e 29 feridos. O delegado Fabrício Shartone é o responsável pelo inquérito, como informou a assessoria de comunicação da unidade. Conforme a assessoria, os corpos de João Paulo da Silva, 29, Sidney Teixeira de Souza, 41, e Luciana Raquel Carvalho da Silva, 46, foram liberados do Instituto Médico Legal (IML) após reconhecimentos de familiares. A colisão, envolvendo uma carreta com placas de Arcos (MG) e um ônibus de viagem da empresa Transur, ocorreu por volta das 16h de domingo (14), no km 214 da rodovia, em Barroso.

De acordo com informações da Polícia Militar Rodoviária (PMR), o ônibus seguia de São João del-Rei com destino a Juiz de Fora. As três vítimas fatais eram passageiras do ônibus e moradoras de São João del-Rei. No coletivo estavam 38 pessoas. Segundo o registro policial, a carreta carregada de cimento, vinha no sentido contrário e não conseguiu fazer a curva quando invadiu a contramão e bateu na lateral esquerda do ônibus. Os dois veículos tombaram e foram parar fora da pista, a uma distância de, aproximadamente, 40 metros um do outro. O cimento transportado pela carreta ficou espalhado na rodovia, que foi totalmente interditada para o socorro das vítimas.

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O motorista do caminhão, sofreu escoriações nos braços e conseguiu sair pela janela. O carona ficou com as pernas presas debaixo da cabine. Já o motorista do ônibus, 35 anos, foi socorrido em estado de choque. Samu e Corpo de Bombeiros também foram mobilizados no atendimentos da ocorrência. Os feridos foram levados para hospitais de Barbacena, sendo que três permaneceram internados no Hospital Regional, dois homens de 27 e 60 e uma mulher de 26. Não foi possível saber os estados de saúde das vítimas, pois, desde janeiro deste ano, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), da qual o hospital faz parte, não divulga informações sobre pacientes.

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