Passageiro é esfaqueado em tentativa de assalto perto da UFJF


Por Bárbara Riolino

11/03/2016 às 11h12- Atualizada 11/03/2016 às 18h00

Atualizada às 18h01

Uma tentativa de assalto a um passageiro de um táxi causou pânico em motoristas que trafegavam na noite de quinta-feira (10) pela Avenida Itamar Franco, próximo à entrada do Pórtico Sul da UFJF. Conforme relatos de testemunhas colhidos pela 32ª Cia de Polícia Militar, por volta das 22h30, um grupo de adolescentes teria saído do Bairro Dom Bosco em direção ao veículo, que estava parado no semáforo, aguardando para seguir pela Avenida Eugênio do Nascimento. Um deles se aproximou da vítima, que era um rapaz, e tentou arrancar o cordão que estava em seu pescoço. Como não conseguiu, saiu correndo. Na sequência outros jovens tentaram forçar a retirada do objeto e desferiram golpes de faca em sua mão. Eles fugiram por uma trilha próxima a uma construção no Dom Bosco.

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“Foi tudo muito rápido, e todos os carros que estavam parados arrancaram com medo de ser um arrastão. Cheguei a emparelhar com o taxista para saber o que tinha acontecido, e ele relatou que o jovem tinha se ferido e que iria levá-lo para o hospital”, conta o professor Ricardo Bedendo, que estava parado atrás do veículo no sinal e testemunhou a cena. “O que mais me chamou a atenção foram a ousadia e a violência cometidas pelo grupo. Moro próximo ao local da ocorrência, e não é de hoje que convivo com ruas mal iluminadas e falta de policiamento.” Segundo informações da 32ª Companhia da PM, os militares chegaram a procurar pelo jovem, que teria dado entrada no Hospital Monte Sinai, mas não o encontraram. A vítima, por sua vez, não registrou boletim de ocorrência.

O presidente da Associação de Taxistas, Luiz Gonzaga Nunes, afirmou que os constantes assaltos envolvendo a categoria têm deixado os trabalhadores assustados. O próprio sindicalista foi alvo de assalto recentemente, quando foi colocado no porta-malas do seu veículo. “Mesmo com todo o trabalho que já vem sendo feito pela polícia, é preciso mais ação para garantir a segurança do taxista. É necessário que haja mais blitze, a fim de inibir os assaltos. Também acho que uma parceria entres as polícias Militar e Civil e a sociedade poderia surtir efeito, com os moradores acionando a polícia caso observem situações suspeitas envolvendo taxistas”, destacou Gonzaga.

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