Doutores da Alegria e Zé Gotinha atraem crianças para vacinação


Por Tribuna

08/11/2014 às 15h58

A Secretaria Municipal de Saúde apostou em estratégia lúdica para atrair as crianças de 6 meses a 5 anos incompletos para a vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo. Além do já famoso Zé Gotinha, os Doutores da Alegria também levaram diversão para quem foi receber a dose, ontem, no “Dia D de Vacinação”. Diversos postos foram montados pela cidade em praças, parques, shopping e igrejas. Mas a campanha se estende até o próximo dia 28 nas unidades de saúde. Os pais deverão procurar o Centro de Vigilância em Saúde (Avenida dos Andradas 550 – Morro da Glória), o PAM-Marechal, o Departamento de Saúde da Criança e do Adolescente (Rua São Sebastião 772/776) ou qualquer Unidade de Atenção Primária à Saúde (Uaps) para imunizar seus filhos.

A expectativa, segundo a subsecretária de Vigilância de Saúde, Magda Ferreira, é vacinar cerca de 26 mil crianças. “Em Juiz de Fora, 27.550 crianças estão na faixa etária de imunização. Como a meta é alcançar 95% desse público, a perspectiva é atingir 26.177 crianças de 6 meses a 5 anos incompletos.”

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A operadora de telemarketing Fernanda Helen das Mercês Souza e Silva, 21 anos, fez questão de levar a filha Yasmin, de apenas 11 meses. “Sempre trago porque sei do risco da doença. E como é só gotinha, ela nem chora”, comentou.

A representante comercial Taísmara Lacerda Faria Feres, 34, e o marido Samir Esteves Feres, 33, também levaram o filho Cauã de 4 anos. “Procuro prevenir. Não deixo passar nenhuma campanha, nenhuma vacina. É bom também que a criança fica mais consciente sobre as doenças”, explicou a mãe, enquanto o pai segurava o filho para receber a gotinha.

Gabriel Quinet, de 3 anos e 9 meses, ficou encantado com os Doutores da Alegria antes de receber sua dose. A mãe, a psicóloga Daniele Rezende Quinet, 40, é consciente da importância da imunização. “É a única forma de erradicação da doença.”

Apesar de o Brasil não registrar diagnósticos de poliomielite desde 1990 e somente ter registros de casos importados de sarampo desde 2000, as doenças são consideradas graves. Minas Gerais receberá 2,8 milhões de doses e deve imunizar mais de 990 mil meninos e meninas.

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