Manifestação pede reforma da Escola Estadual Delfim Moreira


Por Guilherme Arêas

08/06/2017 às 12h26- Atualizada 08/06/2017 às 13h00

Ato durou cerca de meia hora e chegou a fechar a Avenida Rio Branco. (Foto: Divulgação)
Ato durou cerca de meia hora e chegou a fechar a Avenida Rio Branco. (Foto: Divulgação)

Cerca de 300 alunos da Escola Estadual Delfim Moreira reuniram-se em protesto, na manhã desta quinta-feira (8), em frente ao prédio histórico que abrigou a instituição, na Avenida Rio Branco, esquina com a Rua Braz Bernardino, no Centro. O objetivo do ato foi cobrar do Governo Estadual o início das obras de reforma e restauro do prédio, fechado há mais de três anos. Com cartazes e faixas, os estudantes mostraram o descaso do Poder Público com a escola, que hoje funciona de forma provisória em um prédio alugado na Rua Santo Antônio. O ato também contou com professores e demais funcionários da entidade.

Segundo o professor e representante do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Givanildo Guimarães, a situação na sede provisória está insustentável, pois a mesma não fornece estrutura adequada para as aulas, além de outros problemas, como alagamentos em dias chuvosos e a falta de uma quadra poliesportiva. “O aluguel mensal pago pelo Estado gira em torno de R$ 40 mil, um dinheiro que daria para custear as obras”, ressalta.

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O educador adianta ainda que o projeto de restauro, já que o prédio é tombado pelo Patrimônio Histórico, teria sido aprovado pela Funalfa e estaria aguardando recursos estaduais para ser executado. Nesta sexta, os manifestantes pretendem realizar um novo ato, às 10h30, em frente à sede provisória, com passeata até o prédio antigo.

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