Entidades promovem ações no Dia da Mulher


Por Tribuna

07/03/2016 às 18h46- Atualizada 08/03/2016 às 08h00

O Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta terça (8), conta com uma série de ações na cidade. Além da UFJF, várias entidades promovem um extensa programação. Nas unidades com serviços executados pela Amac, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social, há eventos durante todo o mês. A proposta é promover a reflexão contra abusos e preconceitos de gênero, principalmente entre os mais jovens. O Senac também organiza atividades gratuitas em sua sede na cidade. Entre elas estão inclusos atendimentos, palestras, debates, oficinas, workshops e exposições, que visam a destacar a crescente participação e o sucesso da presença da mulher em diversas áreas do mercado de trabalho.

Dando continuidade à “Semana da mulher – a universidade é pública, meu corpo não”, realizada pela UFJF, representantes de diversos coletivos e movimentos feministas e sociais da universidade tiveram espaço para expor casos de abuso e violência ocorridos na entidade. O encontro aconteceu na manhã de ontem e foi mediado pela diretora de Ações Afirmativas, Carolina Bezerra, e pelo reitor em exercício, Marcos Chein. Conforme Carolina, foi um momento importante para que todos tomem conhecimento deles para que haja uma mudança na forma de apuração e punição dos mesmos, sempre com enfoque educativo.

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“O assédio sempre aconteceu dentro do campus e não é uma realidade nossa, é global. Diante dos relatos que escutamos, ficamos bem assustados e percebemos que o impacto deles na vida destas mulheres é muito maior do que achávamos e como isso compromete a sua formação acadêmica”, destaca Carolina. Ela acrescenta que o assédio é provocado tanto por alunos como por professores, ocorrendo na graduação e na pós-graduação.

Entre as frentes de trabalho levantadas na reunião, Carolina reforça a criação do núcleo de atenção psicossocial, que servirá para amparar as vítimas, dando a elas segurança para denunciar. “Também vamos nos reunir com os coordenadores dos cursos para que eles fiquem mais sensíveis e nos ajudem na hora de processos administrativos para a apuração dos casos. Para casos mais graves, como estupros, vamos buscar parceria com a Casa da Mulher”, explica.

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