Pessoas que precisam ser ouvidas e cuidadas

Campanha durante todo o mês chama atenção para o problema de suicídios e a necessidade de falar sobre as formas de se combatê-lo. Somente este ano na cidade, foram 11 registros


Por Marcos Araújo

05/09/2017 às 06h00- Atualizada 05/09/2017 às 07h27

Voluntária faz atendimento no telefone pelo SOS Preces, no qual frequentemente há pessoas que precisam de orientação e conforto contra pensamentos de autoextermínio (Foto: Marcelo Ribeiro)

O telefone toca. Respiração ofegante. De um lado, um coração solitário. Do outro, um coração solidário. No primeiro, a busca por uma palavra de conforto. No segundo, a vontade de confortar por meio da palavra. Uma conversa amiga pode ser a tábua de salvação para quem está às voltas com pensamentos suicidas. Uma estilista juiz-forana, de 38 anos, já passou cerca de 90 horas ao telefone, ao longo de um ano e meio, atendendo ligações como plantonista voluntária e anônima no SOS Preces, trabalho de valorização da vida desenvolvido pela Fundação Espírita Allan Kardec (Feak). O serviço atende aproximadamente 200 pessoas por dia, e 10% delas têm tendência ao autoextermínio. Em Juiz de Fora, 31 pessoas cometeram suicídio em 2016, conforme dados da Polícia Militar. Este ano, até maio, 11 ocorrências já haviam sido registradas. Os números se assemelham aos divulgados pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, que aponta, em 2014, a morte de 33 pessoas por autoextermínio na cidade, contra 32 em 2013. De acordo com o Mapa da Violência, o município ocupava em 2012 a 707ª posição no país. O tema ganha destaque este mês diante da criação da campanha Setembro Amarelo. Em Juiz de Fora, haverá programação para debater o assunto (ver quadro).

Em todo o planeta, os registros surpreendem, pois estima-se que, a cada 40 segundos, uma pessoa tire a sua própria vida, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). São 800 mil suicídios registrados por ano em todo o mundo. No Brasil, são 12 mil anualmente, o que coloca o país em quarto lugar em termos percentuais e primeiro em números absolutos na América Latina. Dados tão alarmantes dão ao suicídio o status para ser tratado como problema de saúde pública. Para a OMS, o comportamento suicida é um fenômeno complexo, que tem vários motivadores inter-relacionados. As razões podem ser pessoais, sociais, psicológicas, culturais, biológicas e ambientais. Justificativas suficientes para que essa tragédia que leva prematuramente uma vida seja tratada com cautela, a fim de evitar simplificações ou conclusões precipitadas acerca do tema.

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90% poderiam ser evitados
Para a voluntária da Feak, o suicídio significa que há alguém com depressão, com pensamentos negativos e que precisa ser ouvida e cuidada. “Temos que tentar contornar isso numa boa conversa, com uma palavra amiga, um conforto. Essas situações são delicadas, e nos sentimos na obrigação de reverter esse quadro”, afirma a estilista, ressaltando que o suicídio pode e deve ser prevenido.

Sim, ao contrário do que muitos pensam, 90% dos casos de suicídio consumados, como apontam estudos, são preveníveis, porque a pessoa tem algum tipo de transtorno mental, principalmente, quadros de depressão e problemas relacionados ao consumo de bebida alcoólica e outras drogas, que são possíveis de tratamento. De acordo com o professor de psiquiatria da Faculdade de Medicina da UFJF Alexander Moreira-Almeida, em um episódio agudo de depressão, o indivíduo fica com uma visão de mundo distorcida. “Ele se enxerga de forma pessimista e não tem boas expectativas sobre o futuro. Se considera um peso para outras pessoas e se vê em um grande sofrimento”, explica.

Quando o sujeito com tendência suicida tem um tratamento adequado, medicamentoso e psiquiátrico, consegue superar o transtorno e, no futuro, quando reavalia os pensamentos de autoextermínio, impressiona-se ao perceber o quanto sua mente estava limitada em relação à realidade à sua volta. “Hoje já se sabe que uma grande barreira ao tratamento é a autoestigmatização, na qual o paciente acha que se ele buscar o tratamento é um sinal de fraqueza e não percebe que é um problema que qualquer ser humano pode passar e superar”, ressalta o professor.

Isolamento social é sinal de alerta

Quando alguém passa a evitar, cada vez mais, contato social, mantendo-se isolado, derrotista, verbalizando pensamentos de morte, é preciso acender o sinal de alerta e apoiá-lo a buscar ajuda. Neste sentido, familiares e amigos têm papel primordial. Todavia, conforme aponta o psiquiatra e pesquisador Alexander Moreira-Almeida, não é adequado adotar a conduta de passar a mão na cabeça, o que pode gerar um tipo de manipulação emocional, mas é preciso contribuir para que a pessoa transtornada encontre meios de superar o sofrimento, oferecendo um ombro amigo e informações.

Entre 70% e 90% dos casos, os suicidas, de alguma forma, manifestam o desejo de acabar com a própria vida por meio de verbalização de ameaças, tentativas frustradas ou cartas de despedidas. A história de que quem ameaça não tem coragem de seguir em frente em busca pela morte é balela e, na visão do professor da UFJF, esses sinais não podem ser negligenciados. “Isso pode ser considerado como um pedido inadequado de socorro, pois a pessoa precisa de ajuda e não consegue se fazer ouvir e, muitos vezes, a fala e o comportamento de tentativa de suicídio podem ser um pedido de ajuda. Não significa que ela simplesmente quer chamar a atenção, embora isso também possa existir, mas não é o habitual”, pontua Alexander.

Efeito dominó
Poesia, romances, música, filmes, reportagens, transmissões na rede social. Farto é o material que aborda o suicídio, alguns até com orientações sobre como praticá-lo. Ao longo dos tempos, o ato de tirar a vida com as próprias mãos vem sendo tratado de forma ficcional e não-ficcional, e há a percepção de que isso pode influenciar as pessoas. Essa ideia faz referência ao escritor alemão Goethe que, em 1774, lançou o romance “Os sofrimentos do jovem Werther”. Ao morrer por amor, no final do livro, o personagem teria levado diversos jovens ao suicídio depois de lerem a obra. O fenômeno originou o chamado “Efeito Werther”, usado para descrever a imitação de suicídios. Segundo o professor de psiquiatria da Faculdade de Medicina da UFJF, Alexander Moreira-Almeida, o ato de se autoexterminar contagia, porque mostra que a pessoa não encontra uma solução e acaba morrendo, inspirando indivíduos que estão em situação de fragilidade.

O psiquiatra lembra que, na literatura médica, há um estudo que aponta que, quando se divulga o suicídio de modo muito sensacional, pode-se colaborar para o aumento de suas taxas. “Um exemplo clássico é o estudo a respeito do metrô de Viena, na Áustria, onde as pessoas pulavam para se matar. Isso começou a ser noticiado, e houve uma epidemia de óbitos. Esse círculo de mortes só terminou após uma articulação entre a Sociedade Austríaca de Psiquiatria e a mídia local, resultando na queda dos casos em 75%. Ele chama a atenção para a maneira como a imprensa juiz-forana noticia as mortes acontecidas ao longo da linha férrea que corta o município, pois, segundo ele, algo muito parecido pode estar acontecendo, como em Viena.

“O suicídio pode ser divulgado, mas é preciso evitar o sensacionalismo. O mais importante para prevenir é mostrar que muitas pessoas pensam em situação de suicídio, mas a imensa maioria encontra meios mais adequados e saudáveis para lidar com seus problemas. É preciso mostrar o inverso, no qual muitos passaram pelo problema e, no final, conseguiram encontrar um outro caminho. É muito comum na vida passarmos por situações e imaginarmos que não daremos conta e, depois, vemos que é possível. A mídia deve mostrar a importância do assunto, que a maioria dos casos é prevenível, que é possível buscar ajuda médica, religiosa, familiar, psicológica e que a maioria das pessoas consegue superar”, destaca o professor.

Qual a maneira de falar sobre o suicídio

No ano de 2009, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) lançou o manual para a imprensa sobre como as notícias a respeito de suicídio devem ser tratadas, alertando a mídia para o fato de o comportamento suicida ser um ato de ambivalência entre o querer morrer e o querer viver de forma diferente. O jornalista André Trigueiro, autor do livro “Viver é a melhor opção”, que estuda o fenômeno do suicídio e as diferentes estratégias de prevenção desde 1999, ressalta que o tema é complexo e exige cuidado na sua abordagem, pois a prevenção se faz com informação. “No caso do suicídio, a informação vai ao encontro de uma estatística produzida para Organização Mundial de Saúde, dando conta de que, em pelo menos 90% dos casos, os suicídios estão relacionados a psicopatologias diagnosticáveis e tratáveis. Então, se as pessoas têm informação sobre essas patologias de ordem mental, elas podem, sim, se livrar da tendência ao suicídio. Tudo depende de como se fala, que cuidados e protocolos devem ser obedecidos para que, sim, isso seja visto como importante, para que se quebre o tabu sem, entretanto, afrontar os protocolos de segurança estabelecidos pela OMS na abordagem desse assunto”, considera Trigueiro.

Para ele, a cobertura da mídia sobre o tema, priorizando a prevenção, deveria, em resumo, evitar abrir espaços generosos com manchetes, fotos e imagens de casos de suicídio, evitando descrever em detalhes o método empregado. “Só falar de caso de suicídio quando isso for de interesse público. Neste sentido, seguindo esta e outras recomendações, a gente conseguiria diminuir o risco de pessoas fragilizadas psicoemocionalmente perceberem nesse conteúdo um fator de desequilíbrio.”

Necessidade de debate sobre políticas públicas

Prevenção ao suicídio também se faz com políticas públicas. No Brasil, em 2006, o Ministério da Saúde lançou a Estratégia Nacional para Prevenção ao Suicídio, numa tentativa de articular universidades, instituições de pesquisa, ONGs etc e apoiar as iniciativas que pudessem reduzir os óbitos e tentativas de suicídio no país, os danos associados aos comportamentos suicidas, assim como o impacto traumático do suicídio na família, entre amigos e companheiros, nos locais de trabalho, nas escolas e em outras instituições, como assinala o jornalista André Trigueiro em seu livro “Viver é a melhor opção”. Entretanto, há ainda muito o que se fazer para que essas estratégias resultem em um trabalho efetivo de prevenção.

Para André Trigueiro, o suicídio não faz parte das prioridades de saúde. Mas ele avalia que, de lá para cá, houve avanços. Um deles é o anúncio do Ministério da Saúde, tornando gratuitas, em todo o território nacional até 2020, as ligações feitas ao Centro de Valorização da Vida (CVV). “Quem liga para o CVV hoje, exceto no Estado do Rio Grande do Sul, onde a ligação é gratuita pelo 188, nos demais estado do Brasil onde o CVV está presente, existe o custo da tarifa local. Quando o Ministério da Saúde anuncia a gratuidade, está apoiando a mais antiga e eficiente organização que realiza um trabalho voluntário de apoio emocional e de prevenção do suicídio”, avalia.

O jornalista considera que o Brasil ainda está atrasado na maneira como suas autoridades de saúde deveriam assumir o compromisso com a prevenção. “Alguns municípios têm leis municipais de prevenção do suicídio, determinando que as secretarias de Saúde sejam as responsáveis pela condução de campanhas, de cursos voltados para capacitação de profissionais de saúde e apoio às organizações que militam na causa da prevenção do suicídio. Isso também ajuda. A ideia da Política Nacional de Prevenção do Suicídio era organizar as rotinas na área da prevenção, mobilizando diferentes atores em diferentes setores das sociedade de uma forma mais orgânica, mais coesa, compartilhando informações, produzindo dados, estatísticas, pesquisas. Nesse sentido ainda estamos muito atrasados e poderíamos estar mais à frente do que estamos hoje.”

Rede de apoio em Juiz de Fora

No município, uma rede de apoio para a valorização da vida foi criada pela Fundação Espírita Allan Kardec (Feak), com equipes que fazem atendimento por telefone e presenciais. O serviço SOS Preces, ao longo de 23 anos, já atendeu mais de 1,5 milhão de ligações de pessoas de língua portuguesa do Brasil e de todos os continentes. De acordo com o presidente da Feak, Armando Falconi Filho, já passaram pelos serviços prestados pela fundação cerca de três mil plantonistas voluntários. O SOS preces tem como meta prestar assistência emocional, espiritual e de oração a pessoas que ligam para o número (32 3236-1122), que funciona de 8h a meia-noite, diariamente. O outro serviço, que é presencial, é o Atendimento Fraterno, no qual a pessoa pode voltar quantas vezes quiser, num atendimento que dura de 15 a 20 minutos, em cabine individual. Ele acontece nos cinco dias da semana e está prestes a funcionar durante seis dias. Há o Grupo de Valorização da Vida (GVV), que tem mais de 15 anos e realiza reuniões nos moldes dos grupos anônimos.

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A quarta linha de apoio prestada pela Feak é o trabalho realizado pela Rádio Evoluir, na qual o ouvinte irá encontrar palestras durante a semana sobre o tema suicídio. Todos esses trabalhos são realizados por voluntários, de forma anônima e, para fazer parte, a pessoa passa por cursos, treinamentos e avaliações periódicas. Atualmente, são mais de 550 voluntários. “Todo mundo acha que fazemos esse trabalho para ajudar ao próximo, mas, na verdade, é mais benéfico para a gente. Aprendemos sobre nossas próprias vidas com aquilo que escutamos nos telefonemas”, emociona-se a estilista voluntária ouvida pela Tribuna, ao falar desse trabalho solidário.

Este mês, desde 2014, a campanha Setembro Amarelo busca conscientizar sobre a prevenção do suicídio no Brasil e no mundo. A Feak, durante todo este período, irá realizar palestras, estudo intensivo, além de ter toda a programação da Rádio Evoluir voltada para a prevenção do suicídio.

‘Todos vamos encontrar no universo virtual o que há de melhor e o que há de pior”

O jornalista André Trigueiro é conhecido por sua atuação na temática ambiental e pelo trabalho na GloboNews, mas também se destaca pelo conhecimento que acumula a respeito do suicídio e de ações para preveni-lo. Em 2015, o jornalista lançou o livro “Viver é a melhor opção – A prevenção do suicídio no Brasil e no mundo”. A obra analisa as causas do suicídio e apresenta alternativas e formas de prevenir e combater o problema, a partir de números divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesta entrevista concedida à Tribuna, ele fala sobre subnotificação de casos, interdisciplinaridade para enxergar o suicídio e acerca do desafio do jogo que ficou conhecido como baleia azul.

Tribuna – As estatísticas a respeito do suicídio no Brasil são confiáveis. Existe uma subnotificação? Como você enxerga essa questão?
André Trigueiro – A subnotificação é fato. Ela existe no mundo inteiro e também no Brasil. Em boa parte dos casos, os profissionais de saúde não preenchem corretamente os registros. É importante que esses registros sejam preenchidos com precisão, de forma adequada, porque eles geram informação relevante para definição de políticas públicas. Isso vale tanto para o suicídio como para a área de segurança, porque, se você está no Centro de Juiz de Fora e há um episódio de assalto e se não for registrado, o planejamento de segurança deixa de considerar esse crime. As subnotificações ocorrem ou por imprecisão no preenchimento dos dados nas unidades de saúde ou devido a casos que são considerados como acidente de arma de fogo, acidente de trânsito e quedas acidentais.

Você considera que o jeito de o Poder Público e profissionais de saúde olharem para o suicídio deveria ter um enfoque interdisciplinar?
Esse é um assunto complexo e não pode ser submetido a avaliações apressadas e, nesse sentido, é preciso ter, sim, profissionais da área de saúde, sejam eles psicólogos, psiquiatras, suicidólogos, mas a gente precisa ter sociólogos, antropólogos, jornalistas, a gente precisa ter as forças policiais que têm acesso facilitado a armas e, portanto, estão expostas a um risco, igualmente mobilizados. A gente precisa ter as pessoas ligadas com os trabalhos voltados para idosos entendendo o risco, pois, historicamente, o suicídio é expressivo entre pessoas de idade avançada. É preciso desenvolver trabalhos voltados para a prevenção para segmentos específicos. Existem estatísticas mais recentes mostrando o incremento da taxa de suicídio entre jovens. Então, quem trabalha com a garotada precisa ter acesso a informações para saber aquilo que compete a eles e o que é possível saber para evitar o agravamento dessa estatística. Aí eu estou falando de pediatra, professores das escolas e universidades, estou falando desse universo mais ligado a crianças, adolescentes e jovens, pois também podem fazer parte do que eu chamei no livro de redes de atenção e de cuidado.

Quando você escreveu seu livro “Viver é a melhor opção” não existia o desafio do baleia azul. Como você vê esse fenômeno e como as redes sociais podem trabalhar para combater esse mal?
Na verdade, as redes sociais, na maior parte dos casos, reverberaram de maneira muito precipitada, gerando pânico, o suposto poder que haveria entre aqueles que seriam os responsáveis pelo chamado jogo da baleia azul, que de jogo não tem nada, porque jogo é algo lúdico que diverte e entretém, tem um aspecto positivo de lazer. É uma brincadeira de mau gosto essa baleia azul. E existem pessoas por trás que se divertem e se comprazem, ameaçando os jovens que já estão em sofrimento, que já são vulneráveis, que se percebem enredados nesta brincadeira de mau gosto. Eu sinceramente acho que houve uma onda de pânico que superestimou a capacidade de organização e articulação dos covardes, dos irresponsáveis que estão por trás disso.

Portanto, o que me parece é que a baleia azul apenas expôs a fragilidade de jovens que já estavam em sofrimento. Não acredito que o jogo tenha provocado em qualquer jovem de qualquer maneira a mesma reação. Nós vivemos num mundo onde a internet, a nuvem, as redes estão franqueados a todos e vamos encontrar no universo virtual o que há de melhor e o que há de pior. Nesse sentido, reconheço um avanço e está presente no livro que o Facebook, Google, Yahoo, provedores de conteúdo, tenham programados algoritmos para que pessoas que procurem na internet informação sobre suicídio encontrem primeiro informação sobre a valorização da vida. Então é a tecnologia se ajustando para proteger pessoas no risco, no momento difícil de depressão, de desgosto, acessarem com facilidade certos conteúdos.

 

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