‘Indústria do desrespeito’


Por Eduardo Valente

04/12/2016 às 07h00

O Gerenciamento e Controle de Trânsito (GCT) S.A. controla os radares móveis em Juiz de Fora desde o ano de 2013. Na época, a contratação previa valor global de R$ 3,1 milhões para a prestação do serviço durante 24 meses. Em 2015, com o acréscimo de mais dez faixas de monitoramento pelos dispositivos na cidade, o valor do contrato foi readequado, chegando ao valor global de R$ 3.821.745,67, ou R$ 182.996 por mês. Em setembro do mesmo ano, porém, o mesmo contrato teve o prazo prorrogado por mais 24 meses, com novo equilíbrio econômico-financeiro. Desde então, o valor global passou a ser de R$ 8.456.270,08, com pagamento anual de R$ 2.317.262,40, o que representa uma “mensalidade” de R$ 193.105,20.

Perguntado sobre tais valores, Tortoriello explicou que todos os reajustes foram feitos como previsto no processo de licitação. “O preço praticado hoje no mercado é maior que o do nosso contrato. Está abaixo do que se fôssemos fazer uma nova contratação.”

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