Motociclista morre em acidente de trânsito na Rio Branco
Vítima descia a avenida, na pista sentido Bom Pastor/Centro, quando teria se envolvido no acidente
Uma jovem, de 22 anos, morreu atropelada na tarde desta quarta-feira (2) na Avenida Rio Branco, por volta das 15h30. De acordo com testemunhas ouvidas pela Polícia Militar, a vítima, Ieda Rayanne de Oliveira Verlingue, conduzia uma moto, entre as duas faixas de circulação da pista sentido Alto dos Passos-Centro, quando teria sido atingida pela roda traseira de um caminhão, placa de Bicas. Ainda não se sabe se ela se desequilibrou sozinha ou foi atingida por algum veículo antes da queda. Além do caminhão, um carro de passeio estaria na outra faixa de circulação no momento do acidente, mas o condutor não permaneceu no local. O motorista do caminhão foi levado para a delegacia, onde, até o fechamento desta edição, prestava depoimento. Familiares e amigos estiveram no local do acidente para fazer o reconhecimento do corpo, e a perícia técnica da Polícia Civil compareceu para os trabalhos de praxe após o Samu ter constatado o óbito. A vítima fez aniversário na segunda-feira (30 de abril).
LEIA MAIS:
O acidente com vítima fatal chama atenção por ter ocorrido no primeiro dia útil do maio amarelo, mês em que todos os agentes de trânsito do país promovem ações voltadas à segurança viária. Em Juiz de Fora, a Settra também preparou uma programação especial e, menos de 15 minutos antes do acidente, uma caravana organizada pela secretaria saiu do Hipermercado Carrefour em direção ao Centro, com motociclistas, táxis, ônibus e outras organizações parceiras. A ideia era chamar atenção à respeito das leis do trânsito, visto que o tema da campanha, este ano, é “Nós Somos o Trânsito”.
Além da morte na Avenida Rio Branco, o trânsito em Juiz de Fora, na quarta-feira, foi marcado por outras ocorrências de destaque. Uma delas também na Avenida Rio Branco, em frente ao Parque Halfeld, no período noturno, onde um pedestre teria sido atropelado por um motociclista. Até por volta das 19h30, o Samu prestava socorro à vítima, cujo estado de saúde ainda não era conhecido. Pela manhã, um carro atropelou um motociclista na Cidade Alta, próxima à rotatória em frente ao Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. Segundo a PM, o motorista do carro não teria parado para prestar socorro e, instantes após, perdeu o controle do veículo e bateu contra o muro de um galpão de uma fábrica de acabamentos em gesso. Enquanto ele se recuperava da batida, o motociclista acidentado veio em sua direção, e ambos começaram a discutir. Os dois, inabilitados, entraram em luta corporal, que só foi apartada com a chegada dos militares. No fim da manhã, uma carreta prensou um carro na ponte da rua Carlos Otto, em frente ao Viaduto Augusto Franco, também deixando o trânsito tumultuado.
Maio Amarelo
Com o tema “Nós Somos o Trânsito”, o mês de maio tem o objetivo de ampliar as discussões, junto à sociedade, sobre a necessidade urgente de reduzir o número de mortos e feridos graves no trânsito. Para o titular da Settra, Rodrigo Tortoriello, acidentes, como os ocorridos nesta quarta, reforçam a necessidade de ampliar campanha como esta. “Precisamos da adesão da sociedade como um todo, da imprensa, da sociedade civil organizada, não organizada e do cidadão comum.
Todos temos que dar nossa parcela de contribuição. Não faz sentido ficarmos perdendo dezenas de vidas, como acontece diariamente no país, por questões de imprudências, tanto dos pedestres, como dos condutores. Por isso que a campanha fala sobre nós sermos o trânsito, pois é o nosso comportamento que vai resultar em mais segurança.”
Entre as ações que podem ser colocadas em prática, Tortoriello citou a necessidade de abandonar o hábito de usar celulares e fones de ouvido no trânsito, além da necessidade de prestar mais atenção ao que está ao seu redor no tráfego urbano.
Levantamento semafórico
Para marcar o período, a Settra pretende fazer um levantamento semafórico em toda a Avenida Rio Branco a partir desta sexta-feira (4). Conforme Tortoriello, o tempo destinado à travessia dos pedestres poderá ser alterado caso a necessidade seja observada. “Estamos sensíveis também à questão do envelhecimento da população, já que os idosos precisam de mais tempo para atravessar a rua”, disse.
