15 toneladas de lixo foram retiradas da linha férrea de JF em um ano


Por Tribuna

02/02/2015 às 17h12- Atualizada 02/02/2015 às 20h30

Retirada de lixo na malha ferroviária que corta Juiz de Fora custou cerca de R$ 500 mil no ano passado
Retirada de lixo na malha ferroviária que corta Juiz de Fora custou cerca de R$ 500 mil no ano passado

Cerca de 15 toneladas de lixo foram recolhidas da linha férrea em Juiz de Fora só no ano passado. Em relação ao volume de material retirado, a cidade só perde para a região conhecida como Grande Rio, que inclui a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, segundo a MRS, concessionária que administra 1.643 km de ferrovia, equivalente a aproximadamente 6% da malha nacional. A limpeza da ferrovia, somente em Juiz de Fora, custou cerca R$ 500 mil em um ano.

A cidade é cortada por 43 quilômetros de trilhos, sendo que 23,5 quilômetros ficam na área urbana. Em todo o trecho sob concessão da MRS em Minas, Rio e São Paulo, foram 215 toneladas de lixo retiradas da linha férrea em 2014, esforço que representou um gasto de, aproximadamente, R$ 2,7 milhões para a empresa.

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Conforme o gerente de manutenção de infraestrutura da malha, Renato Bahia, a MRS firmou parceria com a Prefeitura de Juiz de Fora para viabilizar uma logística apropriada para o transporte do lixo até o destino final. Dessa forma, foram definidos alguns pontos estratégicos para facilitar o recolhimento do entulho e do lixo deixados ao longo da linha férrea. Já na região do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense, o problema é tão crítico que foi firmado um contrato exclusivo para recolhimento do lixo despejado de forma irregular na faixa de domínio da empresa.

Além do risco para a saúde pública, uma vez que atrai animais, o lixo representa um vetor de risco operacional para a empresa e, por consequência, para a comunidade. Conforme a empresa, o descarte irregular nos trilhos pode entupir os dispositivos de drenagem da ferrovia, prejudicando a infraestrutura da malha e impedindo, assim, o escoamento das águas pluviais, provocando o alagamento do entorno, além de diminuir o tempo útil da manutenção da superestrutura de via permanente.

A MRS alega que, apesar de todo este esforço, trata-se de um problema crônico que, para ser sanado de forma definitiva, depende exclusivamente da conscientização das comunidades com as quais a empresa convive.

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