Raízes no continente africano

Diogo Veiga se apresenta nesta segunda-feira no projeto “Sessions Brasador”


Por Júlio Black

06/09/2020 às 07h00

A próxima live do projeto “Sessions Brasador” terá como atração o músico juiz-forano Diogo Veiga, que integra a banda Nagô Reggae Instrumental. A apresentação será transmitida a partir das 19h30 da próxima segunda-feira (7) no perfil do Brasador no Instagram (@brasador) e é uma forma de marcar as comemorações pelo aniversário da Independência do Brasil, comemorada no mesmo dia.
Para as próximas semanas, o “Sessions Brasador” tem agendadas as apresentações da também juiz-forana Alice (14), do angolano Gari Sinedima (14) e do grupo paulista Bolero Freak (28), sempre às 19h30.

Além de músico, Diogo Veiga é arte-educador, capoeirista e pesquisador da cultura popular brasileira e da musicalidade africana. O repertório da sua live terá composições da MPB tocadas com instrumentos da tradição dos povos afro, como o kamele ngoni, do Mali, e a nyahtiti, do Quênia, conhecidas como “harpas africanas”.

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Entre as várias influências musicais, Diogo destaca os nomes de Dinho Nascimento e Nana Vasconcelos.

Diogo Veiga é a atração do projeto “Sessions Brasador” no feriado de 7 de setembro
FOTO: JULIANO BOTTI/DIVULGAÇÃO

Galeria virtual

Com a pandemia e os transtornos que ela tem causado à classe artística, o Brasador também tem desenvolvido outro projeto nesse período. Com o nome “Galeria Brasador”, apresenta em lives transmitidas aos domingos, às 21h, os trabalhos de vários artistas, entre eles Carlos Mendonça, Breno Loeser, Sérgio Mendes Meireles, Vieira PX, Anderson de Sousa, Flavia Vieira e
Ágatha Eiri.

De acordo com o proprietário do Brasador, Juliano Botti, o objetivo é oferecer aos artistas um espaço que dê visibilidade à criação artística, promova sua divulgação e que permita ao público uma maior acessibilidade a esses trabalhos. Para este domingo (6), o artista convidado é Lucas Dutra, que, além de apresentar seu trabalho, pretende abrir uma discussão sobre as possibilidades, anseios, críticas, afetos e manifestações de liberdade legítima ao oferecer ao público a possibilidade de escolher um novo tema para a bandeira nacional, no lugar de “Ordem e Progresso”.

 

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