Habemus futsal feminino


Por Juliana Netto

20/02/2020 às 07h20- Atualizada 20/02/2020 às 07h32

Na semana passada uma importante parceria no esporte local foi anunciada: a associação entre o Clube Bom Pastor e o Buscapé para, juntos, montarem uma equipe de futsal feminino na cidade. Marina Loures, ala/fixa, campeã da Libertadores da América da modalidade em dezembro do ano passado pelo Cianorte (PR), natural aqui de Juiz de Fora, será a estrela da equipe.

Em entrevista à Tribuna, a atleta disse que, diante do mercado da modalidade, ainda muito acanhado no Brasil e do projeto local lhe apresentado, sua decisão foi voltar à cidade – depois de uma temporada no Paraná – e ajudar a construir um novo caminho para o futuro do futsal juiz-forano. Como todo projeto em fase inicial, não se sabe se o planejado no papel, de fato, dará certo na prática.

PUBLICIDADE

Mas não escondo meu entusiasmo e minha expectativa. Confesso que nunca fui a um ginásio acompanhar uma partida de futsal. Ainda mais feminino. Com Marina e as outras 20 atletas da região que estarão no elenco, esta poderá ser uma boa oportunidade. Chance que também se abre na possibilidade de formação de novas meninas jogadoras que, talvez – diferentemente de Marina, que precisou jogar com meninos na escola de futsal do pai quando mais jovem – podem começar a ver um avanço na popularização da modalidade em JF.

Diante do difícil cenário financeiro do esporte na cidade e da má gestão de algumas agremiações locais – que por vezes nos fazem perder a empolgação em acompanhar as competições -, apostar no sucesso imediato da parceria e em arquibancadas cheias ainda é muito incipiente. Mas é sempre bom saber que o primeiro passo foi dado. Ainda mais quando trata-se em investimento no futsal e, principalmente, no naipe feminino. Pontos completamente fora da curva que podem, lá na frente, render bons frutos para Bom Pastor, Buscapé, Marina, suas companheiras de equipe, futsal juiz-forano como um todo e nós, que sempre gostamos de ver a cidade bem representada.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.