Zé das Medalhas


Por Tribuna

21/07/2015 às 07h00- Atualizada 21/07/2015 às 09h38

Enquanto a carência de ídolos toma conta da Seleção de futebol canarinho, a natação brasileira segue boas braçadas à frente na produção de heróis. O Pan do Canadá consolidou mais um feito na vida de Thiago Pereira. Morador das piscinas, natural de Volta Redonda e braços de aço, o nadador se tornou o maior medalhista da história dos Pan-Americanos na edição atual dos jogos. Thiago seguiu o conselho da mãe e foi… foi longe na sua carreira.

No início da sua brilhante jornada, o ídolo era o filho da Dona Rose, que, da arquibancada, com os gritos de “Vai, Thiago!”, ditava o ritmo para o guri dentro da raia e chamava mais atenção do que o atleta. Hoje, após várias conquistas, a Dona Rose virou mãe do “Mister Pan”, que orgulhou não só a família, mas um país inteiro. O peso nas costas da cobrança pelo recorde foi para o peito em forma de medalha, a 23ª.

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Sem dúvida, além da sua vontade de vencer, Thiago teve a família ao lado, incentivos, educação e chances que fizeram suas largas conquistas um pouco menos difíceis. Teve o que muito jovem sonha, mas nem todos têm: oportunidades na vida. O seu mérito foi a sua dedicação. Em tempos de bate panelas, balas perdidas e ódio nas redes sociais, o feito do jovem brasileiro de 29 anos merece ser curtido e compartilhado pelo menos 23 vezes, com carinho. Vai, Thiago… Vai, Thiago…

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