#somostodostupi?


Por Juliana Netto

08/03/2016 às 08h34

Mais do que a derrota em campo, depois de uma atuação razoável que esbarrou na noite de gala do goleiro do Villa Nova, Thiago Leal, doeu ver o número de 1.290 torcedores pagantes no Estádio Municipal Mário Helênio. Nem as duas vitórias consecutivas e a boa chance de subir na tabela foram motivos para convencer o juiz-forano a marcar presença e dar seu apoio ao Galo Carijó. Com a média de 1.103 ingressos vendidos por jogo, o Tupi tem o pior público em casa das 12 equipes participantes do certame de 2016.

Do outro lado do estado, o Uberlândia vive momento diferente dentro e fora de campo. Depois da derrota na estreia para o Atlético-MG, o Verdão reagiu nas duas partidas fora de casa. O suficiente para nos dois confrontos seguintes, sob seus domínios, colocar um público próximo a dez mil pessoas nos jogos contra o Villa Nova e Guarani. A população da cidade, em torno dos 600 mil habitantes, e o preço do ingresso – varia de R$ 20 a R$ 50 – nos jogos no triângulo mineiro em nada diferem da realidade e do valor do ingresso – R$ 30 a inteira – cobrado em Juiz de Fora.

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Se a cidade de Uberlândia vive o momento de euforia pela volta do time alviverde à primeira divisão do estado, o Tupi vive a expectativa da classificação para a série B do Brasileirão. Promoções, campanhas de marketing, atuações do time e valores de ingresso podem sim contribuir para atrair ou afastar alguns torcedores do Municipal, mas, sem dúvida, falta o abraço da cidade ao seu time. Os mesmos que na semana do jogo contra o ASA diziam não ser modinha, e estampavam adesivos com #somostodostupi, fazem falta para somar aos 1.100 guerreiros Carijós de sempre, afinal, não #somostodosjf ?

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