‘Doutores do amor’ visitam irmãos com doença degenerativa


Por Guilherme Arêas

18/08/2015 às 15h53

Tarde de sábado foi de muita alegria para Lucas, Rodrigo e Paulo (Foto: Márcia Amoedo/Divulgação)
Tarde de sábado foi de muita alegria para Lucas, Rodrigo e Paulo (Foto: Márcia Amoedo/Divulgação)

O fim de semana na casa dos irmãos Ribeiro, no Bairro Santa Rita, Zona Leste de Juiz de Fora, foi animado. Os três meninos, que são portadores de uma doença degenerativa, receberam a visita de um grupo de 16 “Doutores do amor”, projeto encabeçado por Gilmara Delmonte, criadora da boneca Miloca, personagem que leva alegria a pacientes em hospitais de Juiz de Fora. O grupo visitou Paulo, de 17 anos, Lucas, 15, e Rodrigo, 12. Os irmãos têm distrofia muscular de Duchenne, uma doença que provoca a perda da força muscular, começando pelas pernas, região pélvica, chegando aos braços, até comprometer os músculos cardíacos e respiratórios. Uma campanha lançada por 11 amigos que conheceram a família Ribeiro busca melhorar a qualidade de vida dos garotos, uma vez que a doença não tem cura. 

Na visita dos “Doutores do amor”, no último final de semana, os adolescentes, que só saem de casa para consultas no Hospital Doutor João Penido, onde recebem atendimento semanalmente, tiveram motivo extra para sorrir. “Recebemos tanto carinho que saímos emocionados. Foi uma tarde maravilhosa. Foi emocionante ver os olhos deles brilhando. Até o mais tímido no final estava rindo e brincando muito. Ficamos felizes com a alegria deles, já pedindo para voltarmos”, conta Gilmara Delmonte, coordenadora da organização não governamental (ONG) “Doutores do amor”. Com cerca de 40 voluntários, a associação tem uma agenda diária, de domingo a domingo, atendendo, no total, a cerca de três mil leitos, em várias instituições da cidade.

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Campanha

[Relaciondas_post] A campanha para ajudar os irmãos Ribeiro, lançada pelo grupo de 11 voluntários, tem buscado melhorar a qualidade de vida dos garotos, por meio de um projeto terapêutico, da regularização do transporte que leva os meninos aos médicos, além de arrecadar donativos. Conforme uma das voluntárias, a psicóloga Márcia Amoedo, a necessidade mais urgente é de cadeiras de rodas adaptadas. “O João Penido fez a medida do Rodrigo e parece que essa sairá logo, mas a do Paulo e do Lucas, disseram que dependem de licitação da empresa responsável por confeccionar. Por isso, não temos previsão de quando conseguirão”, diz.

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