Juiz-forana Larissa Martins vai à Olimpíada


Por Guilherme Arêas

06/08/2015 às 19h37

 

Com 7min 57s 15, o time terminou na 10ª posição e está entre os 12 que garantem vaga olímpica (Foto: CBDA/Divulgação)
Com 7min 57s 15, o time terminou na 10ª posição e está entre os 12 que garantem vaga olímpica (Foto: CBDA/Divulgação)

A equipe de natação formada por Manuella Lyrio, Jessica Cavalheiro, Joanna Maranhão e a juiz-forana Larissa Oliveira colocou o revezamento feminino de 4x200m livre nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. A façanha foi conquistada nesta quinta-feira (6), no Mundial de Kazan, na Rússia. Com 7min 57s 15, o time terminou na 10ª posição e está entre os 12 que garantem vaga olímpica no Mundial dos Esportes Aquáticos. Uma das principais metas da delegação brasileira em Kazan é classificar todos os revezamentos nas Olimpíadas do ano que vem. Até o momento, além do 4x200m livre feminino, já nadaram homens e mulheres no 4x100m livre.

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“Esse ‘rev’ (revezamento) ficou de fora dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008 e Londres 2012. Precisou de uma mudança de geração pra essa vaga acontecer. A equipe americana está passando por isso, tanto que não é aquela equipe imponente de outros anos. A Austrália já passou por essa fase e hoje é um time muito mais consistente. Essas três meninas (Manuella, Larissa e Jessica) vem há muito tempo elevando o nível dos 200m livre e elas trazem todo mundo. Trazem a mim e as mais novas, então acho que o mérito é principalmente delas” disse Joanna Maranhão.

Nas demais seletivas do dia o Brasil esteve nos 100m livre com Larissa Oliveira e Graciele Herrmann; e Felipe França Silva e Thiago Simon, nos 200m peito. Os quatro não seguiram para as semifinais. Simon, em seu primeiro Mundial em piscina longa, esteve muito bem, recentemente, nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, quando ganhou a medalha de ouro e bateu o recorde pan-americano com o tempo de 2m09s82.

Já Etiene Medeiros ganhou a primeira medalha mundial feminina para o Brasil em piscina longa. Ela nadou os 50m costas em 27s 26, batendo o recorde das Américas e o recorde sul-americano. Antes da prova dela, Thiago Pereira já havia colocado a bandeira nacional no pódio com a prata nos 200m medley (1m 56s 65). 

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