Sai resultado do Enem por escola


Por Tribuna

05/08/2015 às 20h10- Atualizada 05/08/2015 às 21h03

O Colégio Santa Catarina foi o mais bem colocado em Juiz de Fora na edição 2014 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), sendo a única local entre as cem melhores do país. As notas das escolas em cada uma das disciplinas avaliadas (provas objetivas e redação) foram divulgadas nesta quarta-feira (5), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A Tribuna analisou o resultado e divulga lista das dez instituições de ensino com melhores resultados no município, baseada na média das notas das quatro provas objetivas, ou seja, linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas. Esta média não considera a nota de redação. O Ministério da Educação (MEC) se limita à divulgação das notas, sem mostrar a colocação de cada escola. Dentro deste critério, aparecem na lista, em sequência, o Colégio Militar de Juiz de Fora e o Colégio dos Jesuítas (ver quadro).

PUBLICIDADE

Para a supervisora do ensino médio do Colégio Santa Catarina, Mariângela de Lacerda Guedes, o bom desempenho da instituição no Enem se deve a três principais fatores: formação humana, disciplina e qualidade dos profissionais. “Trabalhamos intensamente a formação humana e cristã dos alunos. Isso faz com que eles atinjam a disciplina necessária para o aprendizado. E temos ainda o envolvimento e a seriedade com que os professores encaram a educação. Quando digo professores, não falo apenas da equipe de ensino médio, porque somente no ensino médio não se faz milagre. É toda a base.” Segundo a supervisora, apesar de o colégio se sentir envaidecido por estar bem classificado no ranking nacional, é preciso manter o pé no chão. “Este já é o quarto ano consecutivo que mantemos a primeira colocação na cidade. Mas manter o posicionamento não é fácil, por isso recebemos esse reconhecimento com humildade porque não queremos que isso vire o único objetivo da escola.”

A disciplina também é destacada pelo subcomandante do Colégio Militar, coronel Osmar Araújo. “O bom desempenho é um somatório de vários fatores, principalmente do nosso corpo docente de qualidade e preparado para lidar com os jovens. Esse resultado é um coroamento do trabalho feito ao longo dos anos. Mas o importante é fazer os alunos entenderem que estão aqui para se tornar grandes cidadãos, e acreditamos que estamos ajudando nessa formação.”

O Colégio Militar e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste) são centros de ensino público que figuram entre os melhores do município. Em seguida, entre os públicos, aparecem o Colégio Tiradentes, da Polícia Militar, e o Colégio de Aplicação João XXIII da UFJF.

Outro dado que chama atenção é que, entre as dez melhores avaliadas, nove apresentam nível socioeconômico dos estudantes entre “alto” e “muito alto”. Apenas o Apogeu (Unidade Sport) não teve esta informação divulgada pelo Inep.

Brasil
No cenário nacional, todas as dez melhores colocadas são da rede privada, sendo três de Minas Gerais, três do Ceará, duas de São Paulo, uma de Goiás e outra do Rio de Janeiro. Em Minas, estão duas instituições de Belo Horizonte e outra de Ipatinga. A mais bem avaliada do estado, na rede pública, é o Centro de Aplicações da Universidade Federal de Viçosa (UFV), o Coluni, que aparece na 32ª colocação no ranking nacional. A relação completa pode ser conferida no site do Inep (inep.gov.br).

Para divulgar as notas, o Inep definiu alguns critérios, como restringir escolas que tiveram menos de dez alunos participando do Enem, com no mínimo 50% de presença. Além disso, foram consideradas as notas somente dos estudantes que fizeram todas as provas, inclusive a redação, e não tiraram zero nas avaliações objetivas.

O conteúdo continua após o anúncio

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.