Civil identifica pelo menos cinco crimes praticados por fisiculturista


Por Guilherme Arêas

22/07/2015 às 15h30- Atualizada 22/07/2015 às 17h32

Foto: Fernando Priamo/22-07-15

A Polícia Civil já identificou pelo menos cinco crimes atribuídos ao fisiculturista de 23 anos, suspeito de agredir várias pessoas e promover uma quebradeira no Hospital Monte Sinai, na última sexta-feira (17). Por enquanto, o delegado responsável pelo caso, Eduardo de Azevedo Moura, entende que o homem cometeu os crimes de ameaça, injúria, injúria racial, dano ao patrimônio privado e lesão corporal simples. Ele ainda vai analisar se houve lesão corporal grave. Nove vítimas, além do próprio hospital, já representaram legalmente contra o suspeito.

A Polícia Civil espera ouvir entre 19 e 22 pessoas antes de concluir o inquérito policial. O suspeito segue em liberdade, e a família dele informou à polícia que o rapaz está internado, motivo pelo qual ainda não prestou novo depoimento. As informações foram repassadas pela Polícia Civil durante coletiva na tarde desta quarta-feira (22). 

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[Relaciondas_post] Conforme o titular da 1ª e da 2ª Delegacia Distrital da Polícia Civil, a confusão dentro da unidade de saúde teria começado após uma discussão entre o fisiculturista e um familiar dele. No dia do incidente, a assessoria de comunicação do hospital informou que o paciente deu entrada na unidade por volta de 12h30 e teria se exaltado quando era atendido por uma enfermeira, depois das 16h. Ela teria sido agredida verbalmente, e outro profissional, fisicamente. Ainda conforme o hospital, o homem teria machucado outras pessoas e quebrado objetos.

O deslocamento dele ao Monte Sinai, segundo a assessoria, foi para tratar um ferimento.  A PM, quando foi acionada e precisou de cinco homens apenas para contê-lo. Ao contrário do que foi divulgado na ocasião, ele não assinou termo circunstanciado de ocorrência (TCO). Foi instaurada uma diligência preliminar, e o suspeito foi liberado, sendo o caso encaminhado para a delegacia responsável.

O delegado Eduardo de Azevedo Moura acredita que novas vítimas possam surgir até o final do inquérito, incluindo os policiais militares que atenderam à ocorrência e que até agora estão sendo tratados como testemunhas. 

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