Prefeito conversa com pais de alunos


Por Tribuna

13/05/2015 às 17h10- Atualizada 14/05/2015 às 09h13

Atualizado às 9h12 de 14/05

O prefeito Bruno Siqueira (PMDB) recebeu ontem um grupo formado por pais de alunos atingidos pela paralisação do magistério. O encontro foi motivado por manifestações de familiares recebidas pela Prefeitura pelas redes sociais. Durante a conversa, Bruno afirmou que a Prefeitura está aberta ao diálogo e ressaltou que já foram feitas seis propostas aos grevistas – todas elas negadas – no sentido de colocar fim à paralisação. “Entendemos a preocupação dos pais e estamos estudando o que podemos fazer para equacionar a situação.

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Enquanto os professores pleiteiam reajuste linear de 13,01%, índice adotado pelo Ministério da Educação (MEC) para a correção do piso da categoria, Bruno defende o cumprimento integralmente à legislação nacional que define o valor mínimo a ser recebido pelos docentes. Segundo o chefe do Executivo, para cumprir um dos itens da norma que trata da destinação de um terço da jornada de trabalho a atividades extraclasse, em vigor no magistério municipal desde de 2013, foi necessário o incremento de R$ 21 milhões anuais no orçamento da Secretara de Educação para a contratação de novos profissionais.

Sobre a extinção do artigo 9º da Lei Municipal nº 13.012/2014, o prefeito defendeu a manutenção do item considerado pela Administração como dispositivo legal para que nenhum professor municipal receba abaixo do valor nominal definido pela Lei do Piso. A retirada do artigo é um dos principais pleitos dos grevistas que afirmam que o texto quebra o plano de carreira da categoria, construído ao longo dos últimos anos. Para o Bruno, isto não aconteceria visto que, em propostas feitas pelo Executivo, o Município sinalizou a inserção na lei de item que prevê o intervalo entre os vencimentos das classes que compõe a carreira dos docentes.
Assembleia
Com as negociações da Prefeitura em banho-maria, os grevistas discutem os rumos do movimento em assembleia agendada para hoje, às 14h, no Ritz Hotel. Até aqui, as negativas da categoria são taxativas e afirmam que as propostas apresentadas pela Prefeitura não atendem as reivindicações dos servidores e quebram o plano de carreira.

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