Energia renovável


Por João Carlos de S.L. Figueiredo, professor e advogado

08/10/2014 às 20h49- Atualizada 08/10/2014 às 20h55

Segundo reportagem do “Greensavers”, existe uma cidade que tem investido numa gama holística de projetos de energias renováveis, que incluem 4.983kWp de energia fotovoltaica, cinco instalações de biogás, 11 turbinas eólicas e um sistema hidroeléctrico. Trata-se de uma aldeia da Baviera na Alemanha e que assim produz 500% da energia necessária, a partir de fontes renováveis, beneficiando-se das venda de energia.

Sem dúvida, só se tem benefícios, de toda ordem, quando se investe em diversas alternativas para que haja a autossustentabilidade, em qualquer área. Economia, limpeza, sanitarismo, gerando energia e riqueza. Empresas e indústrias, associando-se, teriam grandes benesses nestes tipos de investimentos.

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O lixo contém uma riqueza que ainda é pouco explorada no Brasil. Há um aterro sanitário em Salvador (BA) que produz biogás para termelétrica. O biogás utilizado para a produção de energia é uma mistura de metano e gás carbônico, dois vilões do efeito estufa, produzido durante a decomposição do lixo orgânico no interior do aterro.

Há também as iniciativas da coleta seletiva que trazem riquezas às cooperativas de catadores de inúmeros locais e que desenvolvem a triagem para a indústria que necessita de todos os tipos de materiais, inclusive dos componentes de sucata eletrônica.

Educação ambiental em escolas municipais de Curitiba (PR) e em São Sebastião e Ilhabela (SP) vem conscientizando o povo desde, pelo menos, 1992. Enquanto isso, em outros locais, existem diversas iniciativas maravilhosas que aproveitam o lixo orgânico para a produção de adubos de excelente qualidade.

Infelizmente, porém, ainda existem cidades que incentivam o povo a selecionar e separar o lixo da sucata e depois juntam tudo no mesmo lugar; insistem em realizar a seleta coletiva.

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