Carreta com 11 toneladas de papelão pega fogo e fecha Av. JK. Trânsito foi liberado por volta das 17h


Por Sandra Zanella

06/10/2014 às 12h20- Atualizada 06/10/2014 às 17h54

caminhao-sandra
Chamas teriam destruído todo o caminhão em menos de cinco minutos

Atualizada às 17h52

Uma carreta carregada com mais de 11 toneladas de papelão prensado pegou fogo em plena Avenida JK e fechou o trânsito no principal corredor de acesso a bairros da Zona Norte de Juiz de Fora entre o final da manhã e o início da tarde desta segunda-feira (6). O incêndio teria começado por volta das 11h30, após um pneu do veículo Volvo, com placa de Bicas (MG), estourar na altura dos bairros Barbosa Lage e Jóquei Clube I. O motorista do caminhão seguia sentido Benfica e parou na via para averiguar o ocorrido. Junto com o pai, que trafegava em outra carreta à frente, 68, e policiais militares que perceberam a situação, ele tentou apagar as chamas com extintores, mas o fogo rapidamente se espalhou pela carroceria. Ninguém ficou ferido.

PUBLICIDADE

O Corpo de Bombeiros foi acionado, e cerca de 15 militares atuaram no combate ao incêndio, que só foi controlado mais de uma hora depois. Um densa nuvem de fumaça encobriu toda a região, levando incômodo a moradores e pessoas que estavam no local. Já os motoristas, sofreram com o congestionamento, porque o tráfego foi interrompido na JK e desviado para o Acesso Norte, causando lentidão. De acordo com a assessoria de imprensa da Settra, o trânsito foi liberado por volta das 17h e flui normalmente.

De acordo com o tenente dos bombeiros que esteve à frente da ocorrência, Paulo Roberto Ribeiro, cerca de 15 mil litros de água foram utilizados para apagar o fogo, além do líquido usado no rescaldo. Apenas parte da cabine e os dois pneus dianteiros não foram queimados. O oficial explicou que, além de a carga ser altamente inflamável, o combate às chamas foi difícil porque os fardos de papelão estava muitos compactados, e a superfície do material não era muito permeável. “Esse tipo de papelão passa por um tratamento especial e, quando a água bate, escorre, não penetra.” Ainda conforme ele, pelo menos quatro caminhões de combate a incêndio foram mobilizados.

O policial militar da 173ª Companhia da PM cabo Luiz Filho contou que estava parado com a viatura da Patrulha Escolar no trevo do Jóquei, quando escutou o pneu da carreta estourar. “Ouvi a explosão e observei que já estava pegando fogo embaixo do veículo. Junto com o motorista e outro caminhoneiro tentei apagar o fogo com extintores mas, como a carga era de papelão, em três ou quatro minutos o fogo atingiu a lona e se espalhou.”

O motorista da carreta incendiada, 28, preferiu não falar sobre o incidente, mas o pai dele, José Roberto Machado, 63, contou que os dois viajavam juntos em comboio, cada um carregando em sua carreta mais de 11 toneladas de papelão. Pai e filho saíram de Pirapetinga, na Zona da Mata mineira, e seguiam para o município paulista de Amparo. “Deu um estouro no pneu dele. Parei para ajudar e, quando cheguei perto, já estava pegando fogo. Não deu nem para desengatar (separar a carroceria do engate que a prendia ao cavalo)”, lamentou o caminhoneiro.

O conteúdo continua após o anúncio

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.