Jovens juiz-foranos são convocados pela Seleção Mineira de vôlei

Enzo Gavio já realiza treinos com a equipe sub-16; Hugo Brennea, do sub-18, se apresenta no dia 4; ambos são atletas do JF Vôlei


Por Davi Sampaio, estagiário sob a supervisão da editora Carolina Leonel

26/02/2023 às 07h00

Hugo Brennea inicia treinamentos no próximo dia 4 na categoria sub-18 (Foto: Arquivo Pessoal)

Os juiz-foranos Enzo Gavio, 16, e Hugo Brennea, 18, atletas do JF Vôlei, foram convocados para a Seleção Mineira de vôlei, nas categorias sub-16 e sub-18, respectivamente. Enquanto Enzo se apresentou na seleção na última quarta-feira (22), Hugo começa os treinamentos no próximo dia 4. Ambos disputarão o Campeonato Brasileiro da modalidade. A competição no sub-16 está prevista para acontecer entre os dias 28 de março e 2 de abril, em Maringá, no Paraná. Já o torneio sub-18 ocorre entre os dias 17 e 22 de abril, em Itapema, Santa Catarina.

Para Enzo, que começou a jogar vôlei há três anos, quando decidiu abandonar o futebol, a sensação de ser convocado para a Seleção Mineira é única. “Não são todos que têm a oportunidade de fazer a seletiva e ter que defender o seu estado. Acho que fui chamado por me dedicar aos treinos e buscar evoluir tecnicamente. Sempre estive com a cabeça erguida e a cada dia mais eu me motivava para que um dia eu tivesse essa oportunidade”, declara à Tribuna.

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Conforme o garoto, o JF Vôlei tem participação essencial não só no seu sucesso esportivo, mas também na formação pessoal. “O time é muito especial. Participar deste projeto fez eu ver como realmente é o esporte, pois ser atleta não é só ir para as quadras, é algo muito além disso.”

Em seu futuro, Enzo planeja conciliar dois trabalhos. “Quero ser jogador de voleibol, poder conquistar o Campeonato Brasileiro e ser convocado para a Seleção Brasileira. E também tentar ingressar em uma faculdade de engenharia”, planeja.

Já Hugo começou sua trajetória no vôlei quando ainda tinha 12 anos. Ele treinava com a equipe feminina pois não havia time masculino nessa faixa etária. Aos 13, foi para o Clube Bom Pastor, local em que ficou até 2021. Ano passado, foi para o JF Vôlei, time em que treina quatro vezes por semana, além de realizar musculação.

“Foi uma adaptação muito boa, fui muito bem recebido tanto pelos atletas quanto pela equipe técnica. Fiz grandes amizades, muito boas e saudáveis. Treinar lá é uma experiência ótima, a parceria, dedicação e comprometimento se destacam. É um grupo muito unido e descontraído”, conta Hugo.

O jogador entende a convocação como consequência do seu trabalho diário. “Tenho, dedicação, foco e comprometimento, busco sempre melhorar tecnicamente. É muita empolgação em saber que representarei Juiz de Fora e Minas Gerais.”

O sonho principal de Hugo é se tornar um jogador profissional de vôlei. “Quero começar pelo time profissional da minha cidade, disputar a Superliga A por outros clubes e chegar à seleção brasileira algum dia”.

Enzo Gavio se apresentou na última quarta-feira e atuará na categoria sub-16 (Foto: Arquivo Pessoal)

Mais de 500 atletas

O JF Vôlei atende, no momento, mais de 500 atletas na prática do voleibol. Além do próprio centro de ensino, há projetos sociais em escolas públicas e escolinhas do esporte com a metodologia do JF Vôlei. De acordo com o coordenador da equipe, Heglison Toledo, a convocação dos atletas mostra que o trabalho está no caminho certo. “Nossa metodologia, e principalmente a equipe envolvida nos treinos, no planejamento, nas competições, revela que o processo requer o envolvimento de muitas pessoas para que o talento dos atletas possa ser potencializado. Ter hoje dois atletas chamados para a Seleção Mineira de base representa muito para o JF Vôlei, que prima pela qualidade e aprimoramento constante”, se orgulha Heglison.

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Segundo ele, o planejamento e a metodologia de um time são os diferenciais para que garotos deem voos maiores. “Participamos de diversas e diferentes competições, permitimos que nossas crianças e jovens possam aperfeiçoar e competir, imprimindo uma cultura esportiva sólida para que o talento possa ser impulsionado. Buscamos dar oportunidades ao maior número possível de atletas para que não somente sirva a seleção mineira de base, mas também a nossa equipe profissional e quem sabe a seleção brasileira”, diz o coordenador.

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