Macaco-prego preso em cativeiro é resgatado pela Polícia Civil em Juiz de Fora

Proprietárias de imóvel terão que responder por maus-tratos na Justiça; animal foi encaminhado para centro de triagem


Por Tribuna

24/02/2023 às 15h39

Animal foi encontrado pelos policiais acorrentado (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil de Minas Gerais resgatou um macaco-prego, vítima de maus-tratos e mantido em um cativeiro irregular, em Juiz de Fora, na manhã dessa sexta-feira (24). O mandado de busca e apreensão foi cumprido para verificação de uma denúncia. No local, os agentes foram informados de que o animal estaria em um endereço no Bairro Vila Ideal, na região Sudeste da cidade.

O macaco-prego foi encontrado acorrentado pelo pescoço no terraço junto com diversos cães, sem alimento e água disponíveis. A corrente estava presa a um viveiro de grade que dava acesso a um beiral da residência e, segundo a moradora, o animal dormia em alguns tambores cortados presos no alto da parede.

PUBLICIDADE

Durante a investigação, foi verificada a existência de redes sociais criadas para divulgar fotos do animal, que era exposto a diversas situações irregulares, como passeio de jet ski e em locais públicos com grande trânsito de pessoas, dieta incorreta para a espécie e contenção por corrente.

Após registro do Termo Circunstanciado de Ocorrência, assinado pela proprietária do imóvel, de 60 anos, e pela filha dela, de 31 anos, o macaco foi encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres de Juiz de Fora (Cetas-JF).

A ação foi desencadeada por policiais civis da Delegacia de Meio Ambiente, unidade que integra a 1ª Delegacia Regional em Juiz de Fora, com apoio de biólogas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama).

O conteúdo continua após o anúncio

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.