Petrus e Brasil tentam contrariar prognósticos no Mundial de Handebol
Juiz-forano e companheiros de Seleção buscam improvável combinação de resultados por vaga no mata-mata do torneio
A Seleção Brasileira de handebol, do capitão juiz-forano Thiagus Petrus, volta a quadra neste domingo (22) na disputa do Mundial de Handebol, realizado na Suécia e Polônia. O próximo e último adversário da segunda fase da competição é a Islândia, em Gotemburgo, com duelo programado para começar às 14h no horário de Brasília. Após a derrota para a Hungria por 28 a 25 na última sexta-feira (20), a equipe canarinho só avança às quartas de final da competição em caso de vitória sobre os europeus aliada a uma improvável combinação de resultados pelo que tem sido desenhado neste torneio internacional que garante ao campeão o passaporte para os Jogos Olímpicos de Paris, na França, em 2024.
Apenas os dois primeiros colocados do Grupo II, que possui Brasil, Hungria, Suécia, Portugal, Cabo Verde e Islândia, seguem na competição rumo às quartas de final. A Seleção Brasileira é a quinta colocada e soma três pontos, oriundos de uma vitória sobre Cabo Verde e um empate com Portugal. A campanha também conta com duas derrotas – além da Hungria, houve outro revés para a anfitriã Suécia.
Para chegar ao top 2 da chave e avançar, os brasileiros precisam vencer e contar com uma improvável vitória de Cabo Verde sobre a Hungria e um triunfo esmagador dos suecos sobre Portugal.
O grande objetivo da equipe comandada pelo técnico Marcus Tatá neste Mundial era justamente alcançar a fase de quartas de final pela primeira vez na história da participação brasileira no torneio masculino.
O cenário do elenco que conta com o defensor juiz-forano Thiagus Petrus, atleta do Barcelona, poderia ser melhor, já que houve partidas equilibradas contra os adversários. No último compromisso, por exemplo, após ver a Hungria abrir 9 a 3 no começo, os brasileiros chegaram à igualdade e foram ao intervalo com um empate de 14 a 14. Já na segunda etapa, um lance conduziu a vitória húngara na reta final. Quando a contagem apontava 25 a 24 para os europeus, Petrus recuperou a bola e armou um contra-ataque. Ele passou para Raul Nantes, livre, finalizar no um contra um diante do goleiro rival, que realizou defesa. Em seguida, a Hungria marcou em infiltração pelo centro, com uma vantagem que seria aumentada até o cronômetro zerar.
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