Moradora de casa afetada por explosões faz vaquinha para reparos

Residência teve rachaduras nas paredes, telhados e janelas quebrados e portas estouradas, segundo a proprietária


Por Gabriel Silva

11/01/2023 às 12h22- Atualizada 11/01/2023 às 12h37

Cinco dias após as explosões que causaram o desmoronamento de duas casas no Bairro Santa Terezinha, Zona Nordeste, alguns vizinhos ainda contabilizam os prejuízos e pensam em maneiras de custear os reparos. É o caso da fiscal de trânsito Camila Galvão, que mora a poucos metros do epicentro das explosões e viu a casa a qual é proprietária apresentar rachaduras na parede, telhados e janelas quebrados e portas estouradas por conta do impacto.

Na terça-feira (10) ela criou uma vaquinha on-line para tentar arrecadar o recurso necessário para os consertos.

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Vaquinha on-line tem o objetivo de arrecadar R$ 5 mil

Camila Galvão mora com o filho, Gabriel, em uma casa na Rua Alencar Tristão. Entre o domicílio da fiscal de trânsito e as casas que desmoronaram, há apenas uma residência, que estava desocupada no momento das explosões.

“No momento que aconteceu a explosão eu estava sozinha em casa e dormindo. Acordei com o susto do barulho”, conta.

Segundo Camila, ela não possui condições financeiras de arcar com os prejuízos decorrentes das explosões. Por conta disso, a fiscal criou a vaquinha com meta de arrecadar R$ 5 mil para cobrir os reparos, restando apenas as soluções temporárias. “Até agora, as janelas da minha casa estão com tapumes”, lamenta.

“A primeira ajuda (após as explosões) veio da Defesa Civil no mesmo dia do ocorrido, quando eles forneceram para a gente a madeira para colocar nas janelas”, conta Camila, que ainda planeja procurar algum apoio no Centro de Referência de Assistência Social (Cras).

Com seis doadores até então, a vaquinha on-line criada por Camila arrecadou R$ 140 até a manhã desta quarta-feira (11). “(Peço ajuda) para quem sentir no coração (disponibilidade) de ajudar”.

Seis imóveis impactados

No total, seis imóveis foram afetados pelas explosões na Rua Alencar Tristão, segundo a Defesa Civil. O órgão vistoriou 147 residências momentos após o ocorrido. O número de estruturas afetadas inclui as duas casas que colapsaram e outros dois domicílios que estavam desocupados.

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