Programa ‘Respiro Urbano’ busca reabilitar áreas públicas inutilizadas

Bairro Furtado de Menezes recebeu o primeiro encontro com diálogo sobre atividades que serão implementadas no bairro pela PJF


Por Gabriel Silva

05/01/2023 às 15h43

respiro urbano
PRIMEIRO ENCONTRO do projeto “Respiro Urbano” aconteceu na tarde desta quarta, no Bairro Furtado de Menezes (Foto: Vanessa Ingrid/Divulgação/PJF)

A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) iniciou, nesta quarta-feira (4), o Programa Respiro Urbano em uma ação com a população do Bairro Furtado de Menezes, na Zona Sudeste. O projeto busca reabilitar áreas públicas inutilizadas para que voltem a ser espaços de convivência social. A primeira ação do programa, na Rua General Benjamin Fonseca, convidou moradores a dialogarem sobre as atividades que podem ser implantadas no bairro.

Segundo informações da PJF, o programa consiste na restauração e gestão de fragmentos de áreas públicas. Na primeira fase, além do Bairro Furtado de Menezes, estão previstas ações nos bairros Bela Aurora, Vila Ozanan e São Pedro. A Prefeitura, via assessoria, afirma que as reuniões com lideranças dos três bairros adicionais irão ocorrer ainda nesta semana.

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O edital para a contratação de escritório técnico para desenvolvimento de projetos para o programa foi lançado em novembro de 2022. No mês seguinte, a empresa A/C Consultoria & Soluções em Engenharia Ltda. foi contratada para a execução dos serviços pelo valor de R$ 122.227,53, em contrato com validade inicial de 240 dias.

Conforme o edital, as áreas vistas como foco das intervenções são localizadas na Rua Vicente Soares Silva 86, no São Pedro; Rua General Benjamin Fonseca, no Bairro Vila Ozanan; Rua Silvino Augusto Moreira e Avenida Darcy Vargas, no Bairro Bela Aurora; e Rua Azevedo Neto com Rua Carneiro da Silva, no Bairro Furtado de Menezes. Entre as intervenções citadas no documento estão a adequação do calçamento dos locais, a instalação de lixeiras e promoção de espaços de permanência, como mesa de jogos e bancos.

Critérios

Em contato com a reportagem, a Prefeitura justificou que a definição das regiões atendidas foi realizada com base em critérios “sociais, jurídicos, territoriais, de mobilidade, econômicos, culturais, biológicos e ambientais, e de infraestrutura”. As áreas escolhidas para o recebimento do programa estão inseridas em locais com intenso tráfego de pessoas, segundo a assessoria. “O objetivo é possibilitar espaço de apropriação coletiva, que aproxime a população de espaços de lazer seguros e ambientalmente equilibrados.”

Entre as possibilidades de atividades aventadas pela Prefeitura estão práticas agroecológicas e sustentáveis como uma horta urbana; manifestações culturais, tais quais grafite e pinturas; atividades econômicas de baixa complexidade, como, por exemplo, feiras e food trucks; além da criação de infraestrutura verde e sustentável, ao exemplo de um ponto de recolhimento de pilhas, baterias e eletroeletrônicos de pequenos volumes.

 

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