Base mineira se frustra com apenas um ministério para o Estado

Por Paulo Cesar Magella

29/12/2022 às 13h36 - Atualizada 29/12/2022 às 13h36

A despeito de ser o segundo maior Colégio Eleitoral do país e ter dado vitória a Lula nas eleições de outubro, Minas foi contemplada com apenas um ministério na gestão a ser inaugurada no próximo domingo. O único membro do primeiro escalão será o senador Alexandre Silveira (PSD), indicado para a pasta de Minas e Energia. No meio do caminho ficaram para trás o sociólogo Martvs das Chagas, cotado para a Igualdade Racial, e o deputado Reginaldo Lopes, que esteve na lista para o Ministério da Educação.

Pré-candidato ao Senado nas eleições de outubro, Lopes abriu mão da candidatura para assegurar o apoio político do PSD, que indicou Alexandre da Silveira à reeleição. Ele não foi reeleito, mas vira ministro. Já o deputado petista ficou apenas com a reeleição para a Câmara Federal, causando frustração em suas bases. No caso de Martvs, um dos fatores, por paradoxal que seja, teria sido o anúncio de ter o respaldo de cerca de 500 entidades. Tal dado teria soado como pressão no futuro Governo. Especula-se, também, uma ação direta da primeira dama, Janja, que deslocou Aniele Franco para a pasta que seria ocupada por Martvs. Antes, ela estava cotada para outro ministério.

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