Uso de chip em animais castrados pelo Castramóvel é avaliado

Usuária questionou procedimento de tatuagem na orelha de seu pet; segundo PJF, procedimento é padrão


Por Renato Salles

25/12/2022 às 07h00

A adoção de chips subcutâneos para a identificação de animais castrados por meio dos serviços públicos prestados pelo Castramóvel em Juiz de Fora está sendo avaliada. A informação foi dada à Tribuna pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), após a reportagem levar a demanda de uma usuária do sistema, que questionou o fato de a castração de seu gato ter sido identificada por uma tatuagem em uma de suas orelhas. Segundo o Município, o procedimento de identificação por tatuagens é um dos padrões usados em várias cidades e estados do país.

Em Juiz de Fora, os serviços de castração de cães e gatos prestados pelo Castramóvel são realizados por uma clínica associada e contratada pelo Consórcio Intermunicipal Multifinalitário do Vale do Paraibuna (Cimpar), que abrange várias cidades da região, incluindo Juiz de Fora. “Neste modelo de trabalho junto ao Cimpar, a forma de identificação utilizada seria a tatuagem com o número de identificação do animal e seu tutor”, afirma a Prefeitura.

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A PJF ressalta que existem quatro métodos para a identificação de animais castrados mais difundidos, que são adotados em várias cidades e estados brasileiros: a tatuagem em formato de numeração, a tatuagem com ponto verde, o corte triangular ou ovalado nas orelhas e chip subcutâneo. “Segundo o consórcio Cimpar, existe uma vontade de começar o processo de compra de chips para identificação dos animais”, informou a PJF à reportagem.

Ainda de acordo com a Prefeitura, em Juiz de Fora, o Município indica que sejam adotados métodos que permitam, através de registro prévio, identificação se o animal é ou não castrado e também a localização de seu tutor. “Assim, a tatuagem com o número atende muito bem, assim como o chip.”

A PJF pontua ainda que é atribuição da clínica associada ao Cimpar informar aos tutores sobre os procedimentos de identificação do animal, necessários nos processos de castração oferecidos pelo Castramóvel. “A veterinária responsável repassa aos tutores que será feita uma identificação via tatuagem em uma das orelhas do animal”. Desta maneira, “o consentimento do processo de castração é feito através de um documento assinado pelo tutor”, diz o Município.

Demanda contínua

Por fim, a Prefeitura afirma que a demanda pelos serviços do Castramóvel é contínua. “As filas de animais cadastrados aguardando vão sendo finalizadas de acordo com as ações que ocorrem nas regiões da cidade”. Os interessados em cadastrar os animais para a castração pública devem acessar o sistema Prefeitura Ágil, no site da PJF, e preencher formulário específico.

“As orientações em torno dos cuidados que o tutor deve ter com os animais antes e depois do processo de castração são entregues em um documento logo após o cadastramento, no local da ação, onde consta o esclarecimento sobre a forma de identificação do animal”, pontua o Município.

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