Grupo Divulgação apresenta mostra ‘22: O tempo da memória’

Na Galeria de Arte do Forum da Cultura, exposição propõe retrospectiva do grupo, apresentando seus principais espetáculos através de cartazes e fotos


Por Tribuna

20/12/2022 às 07h00

Peça “A morta”, de 1972, apresentada pelo Grupo Divulgação (Foto: Divulgação)

Para encerrar a programação deste ano, o Grupo Divulgação colocou em cartaz a mostra “22: O tempo da memória”, que vai ficar em cartaz até o dia 30 de dezembro, na Galeria de Arte do Forum da Cultura. As visitações podem acontecer de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, com entrada franca. Parte da exposição vai contar com extensão nas redes sociais do Forum da Cultura.

A mostra “22: O tempo da memória” propõe, através de cartazes e fotos, uma retrospectiva de importantes espetáculos realizados pelo Grupo Divulgação, a partir de 1972 até os dias atuais. Em sua concepção, a equipe formulou a exposição de maneira a remeter ao teatro, em três atos. O primeiro celebra, ainda, a Semana de Arte Moderna, que completou 100 anos neste ano. Nesta parte, remonta-se também a inauguração do Teatro do Forum da Cultura, com a peça “A morta”, de Oswald Andrade que, inclusive, foi remontada neste ano e recebeu o nome de “A morte insepulta”. Outras peças que fazem alusão à Semana de Arte Moderna serão relembradas, como “22: A semana” e “S.O.S Brasil”.

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A segunda parte homenageia o centenário de Jorge de Andrade e traz algumas peças do autor que foram encenadas pelo Grupo Divulgação, como “Pedreira das almas”, de 1977, “Rastro atrás”, de 1989, “Vereda da salvação”, de 1992, “Os ossos do barão”, de 1999 e “Senhora na boca do lixo”, de 2002.

A última parte de “22: O tempo da memória” comemora os 400 anos de nascimento de Jean-Baptiste Poquelin Molière, nome essencial para a história da comédia teatral. A primeira peça escrita por ele apresentada pelo grupo foi “Escola de mulheres”, na Casa d’Itália, em 1970, traduzida por Millôr Fernandes. Foi a partir dela que deu início, naquela época, a uma série de montagens também de Molière que foram importantes para amaciar a dureza dos tempos ditatoriais. Depois, vieram “O burguês fidalgo”, “O doente imaginário” e “Sganarello”. Sua história foi contada em “Lições de Molière”, que revisa sua obra, e em “As preciosas ridículas”, montada para o número de adolescentes do Grupo Divulgação.

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