Segunda etapa da vacinação antirrábica leva dezenas de animais ao Parque Halfeld neste sábado

Imunização também ocorre em outros 39 postos de vacinação na cidade; animais a partir de três meses de idade recebem as doses


Por Elisabetta Mazocoli, sob supervisão de Carolina Leonel

26/11/2022 às 11h20- Atualizada 26/11/2022 às 11h40

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No colo de sua tutora Sueli Batalha, a cachorra Nina posa para a foto enquanto recebe a dose (Foto: Felipe Couri)

A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) realiza, neste sábado (26), a segunda etapa da Campanha de Vacinação Antirrábica Animal na Zona Urbana. A aplicação das doses ocorre das 8h às 17h em 40 postos de vacinação especiais espalhados pela cidade. O objetivo da segunda etapa de imunização é cumprir a orientação do Ministério da Saúde e vacinar novamente os animais que receberam as primeiras doses ainda na primeira etapa da. Os órgãos da saúde também buscaram fazer a vacinação dos animais que perderam a primeira etapa – realizada no dia 15 de outubro.

Desde 1998, Juiz de Fora não registra casos de raiva em cães e gato justamente devido a essas ações de prevenção. Na manhã deste sábado, no Parque Halfeld, um dos pontos de vacinação da cidade, dezenas de pets foram imunizados. Clara Pontes levou suas duas cachorras, Alia e Luna. Clara é estudante de veterinária, e conhece de perto a importância de manter o calendário vacinal dos pets em dia. “Isso é importante para proteger tanto elas quanto a gente. Moro em uma região que tem contato com animais silvestres, então não posso arriscar”, conta. A estudante afirma que o processo de vacinação levou cerca de 5 minutos, sendo “bem tranquilo mesmo levando duas cachorras.”

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Visando também proteger seus pets, Sueli Batalha levou seus dois cães, Beni e Nina, ambos com 5 anos, para tomarem a dose. “Sempre que vejo um anúncio de campanha para vacinar, venho trazer eles”, diz. Ela e a filha se mudaram para Juiz de Fora recentemente, vindo do Rio de Janeiro, e estão fazendo o possível para acompanhar o calendário da cidade e cumprir a recomendação de vacinar os animais contra a raiva uma vez ao ano. “No sábado fica mais fácil de trazer. Apesar deles serem mansos, não quero arriscar.”

O tutor Daniel Barbosa também resolveu levar sua gata siamesa, Jade, para receber a dose. Ela não tem contato com a rua, assim como os especialistas recomendam, mas ele passeia com ela eventualmente. “Vamos para Ibitipoca às vezes. Então faço o possível para ela ter a imunidade e ficar protegida ao máximo”, conta. A preocupação dele diz respeito justamente ao fato de que, apesar de na zona urbana da cidade não terem casos, na Zona Rural há registros de raivas em em bovinos e equinos, transmitida principalmente por morcegos hematófagos.

Já o tutor Wallace Ferreira levou a cachorrinha Zaira para receber a dose ainda cedo, buscando também que ela não lide com esse problema e nem crie riscos para sua família. Ela havia sido abandonada quando ele a pegou para cuidar, e estava muito magra e com sarna antes de receber acompanhamento veterinário. “Ela é o xodó da família. Penso que se eu adotei e resolvi cuidar dela, devo cuidar da melhor forma agora, inclusive dando as vacinas”, diz.

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