Passada a eleição, vereadores começam a discutir a presidência da Câmara

Por Paulo Cesar Magella

08/10/2022 às 12h00 - Atualizada 07/10/2022 às 15h39

Embora a campanha do segundo turno tenha apenas começado, nos estados em que a sucessão estadual foi definida no primeiro turno outras agendas ganham corpo, inclusive nos municípios. Na Câmara Municipal, que acabou não elegendo nenhum vereador, o debate, agora, envolve a presidência da Casa. Ainda não se sabe se o presidente Juraci Scheffer vai tentar um segundo mandato consecutivo, mas outros nomes já passam pelos bastidores com grande ênfase. O vereador Luiz Otávio Coelho (Pardal), que presidiu a Câmara até o final da legislatura passada, estaria atuando para retornar ao posto, mas o nome que tem sido mais citado é o do vereador José Márcio Garotinho, hoje ocupando a segunda secretaria da Mesa Diretora. Como o próximo pleito envolverá o mandato dos atuais vereadores, um cargo de comando tem grande apelo nas bases, o que amplia, ainda mais, o interesse pelo posto.

Disputa municipal também já está na agenda dos políticos

Mas se a eleição para a Mesa está programada para o fim deste ano, a disputa pela Prefeitura também já ocupa corações e mentes de vários postulantes, sobretudo após a delegada Ione Barbosa ter conseguido um mandato de deputada federal. Ela, certamente, deve ser uma das concorrentes da prefeita Margarida Salomão, que tentará a reeleição. Com mandato renovado na Assembleia, a delegada Sheila Oliveira também pode – como Ione – fazer uma segunda tentativa. O empresário Wilson Rezato, que recentemente recepcionou o governador Romeu Zema, deve disputar sob a expectativa de ter o apoio do governador reeleito, embora o Novo tenha, por estatuto, impedimentos em fazer alianças. Mas esse modelo deve mudar. O governador Romeu Zema viveu a experiência de ter uma base frágil na Assembleia e encontrou resistências na aprovação de matérias importantes, como o Plano de Recuperação Fiscal de Minas. Além de tentar eleger o futuro presidente da Assembleia, ele – ao apoiar o presidente Jair Bolsonaro – colocou como contrapartida ter o respaldo, especialmente, do PL e do PP no próximo mandato.

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