Com mais de 2 mil inscritos, 10ª Corrida Camilo dos Santos ocorre neste domingo
Largada será no Centro de Futebol Zico, na Cidade Alta, às 8h; atleta que já participou de 552 corridas celebra amizade envolvida entre os corredores
A 10ª Corrida de Rua Rodoviário Camilo dos Santos, quarta etapa do 34º Ranking de Corridas de Rua de Juiz de Fora, acontece neste domingo (18), a partir de 8h, com a prova adulta e largada no Centro de Futebol Zico (CFZ). Entre 6h15 e 7h45, ocorre a entrega dos chips, no mesmo local. Antes, no sábado (17), também no campo de futebol, é realizada a entrega de kits aos atletas, de 8h às 18h para o adulto e de 8h às 14h30 à faixa etária infantil. Às 15h é a vez da largada da prova infantil, seguida pela corrida dos funcionários, programada para as 16h. São mais de duas mil pessoas inscritas, conforme a assessoria do evento.
O percurso principal, de 8,3 quilômetros, será totalmente plano. Os atletas devem deixar o CFZ e passar pela Avenida Manoel Vaz de Magalhães, Alameda Santo Antônio, Rua Vereador Hélio Zanini e Avenida Pedro Henrique Krambeck, com retorno no local da largada. Já a caminhada é livre, com 4 quilômetros sugeridos pela organização.
O kit do atleta conta com camisa de tecido especial com proteção UV, mochila de nylon com saída para fone de ouvido, case impermeável para smartphone, um par de meias 100% poliamida, tapioca Duduxo, Whey Protein Fullife, um voucher para um chopp do Mr. Tugas e outro de um café expresso na cafeteria Acallento.
Companheirismo proporcionado pela corrida
Gedair Reis, de 67 anos, natural de Manhumirim, mas juiz-forano de coração, como ele mesmo define por morar na cidade há 62 anos, é um dos 2 mil inscritos na corrida. Figura carimbada nas provas da região, ele participou do Ranking pela primeira vez em 2004, quando decidiu buscar por mais qualidade de vida. O atleta já participou de 528 corridas presenciais e 24 virtuais, na época de pandemia, totalizando 552. Mesmo assim, para ele, a corrida do Camilo dos Santos é especial em todos os pontos possíveis.
“Tenho amizade com o organizador, que também é atleta e prefere as corridas mais longas, como eu. É muito legal ver a satisfação dos atletas por sempre ter algo novo no evento. E também o envolvimento da equipe de apoio, que está sempre sorrindo. A organização é impecável”, acredita Gedair.
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O atleta, que trabalha voluntariamente como guia de pessoas com deficiência (PCDs) no projeto de paradesporto da Secretaria de Esporte e Lazer, se considera vitorioso independentemente das colocações finais em uma corrida. “Os troféus não me enchem os olhos. Enquanto eu tiver força e não atrapalhar o encerramento do evento, quero participar e guiar. Na minha idade, após ficar trancado dentro de casa, poder sair, encontrar com os amigos e fazer atividade física já é uma grande conquista. Só tenho a agradecer a Deus. Aqui estou vivo, fazendo o que gosto e amando”, conta.
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