Praça da Estação sedia manifestação em defesa da educação pública e das universidades

Ato é desdobramento da leitura da Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito realizada na UFJF na manhã desta quinta


Por Renato Salles

11/08/2022 às 18h24

Bandeiras de partidos de esquerda e associações sindicais são a maioria entre as erguidas na Praça da Estação (Foto: Renato Salles)

Seguindo uma série de manifestações ocorridas em várias cidades do país em defesa da democracia, a Praça da Estação sedia um ato convocado por entidades diversas, sindicatos, movimentos sociais e representações da sociedade civil na noite desta quinta-feira (11). A concentração da atividade foi marcada para as 17h. As falas e a mobilização em si tiveram início às 17h45.

As manifestações foram abertas por um representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que foi seguido por representante da Associação de Professores de Ensino Superior de Juiz de Fora (Apes). Por volta das 18h, representantes de outras entidades se revezavam no microfone de um carro de som.

PUBLICIDADE

Assim, os primeiros discursos também foram em defesa da educação pública e das universidades, que enfrentam dificuldades trazidas por contingências orçamentárias impostas pelo Governo federal.

A atividade também tem tom político e críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Bandeiras de partidos de esquerda e associações sindicais são a maioria entre as erguidas na Praça da Estação.

De certa forma, o ato da Praça da Estação é um desdobramento da atividade realizada pela manhã desta quinta na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), onde foi lida a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito, redigida pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

Até a manhã desta quinta-feira, o documento redigido pela Faculdade de Direito da USP já havia alcançado mais de 900 mil assinaturas. A carta teve a adesão de entidades de segmentos diversos, além de professores, alunos, ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), banqueiros, candidatos à Presidência e membros da sociedade civil.

O conteúdo continua após o anúncio

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.